31.12.06

I hope so...

Em fim... 2006 chega ao seu crepúsculo.
Note que é muito comum as pessoas darem adeus ao 'ano velho'. Esquecerem o ano que passou e se preparar para um ano novinho em folha como se nada tivesse acontecido.

Não. Dois mil e seis não foi um ano qualquer. Não posso de maneira nenhuma esquecer e deixar pra trás tudo que passei nesses doze e longos meses. Foi um ano de aprendizado, um ano que devo lembrar pr’o resto de minha vida. Aprendi em um ano o que não aprendi em dez. Tanto no lado profissional, acadêmico, sentimental e emocional. Que mostrou, mesmo que tardio, o verdadeiro valor que as pessoas mais próximas da a gente merecem receber.

Dois mil e seis não deve ser deixado no esquecimento. Assim como 96 foi um ano de grandes mudanças, dez anos depois algo mais forte aconteceu comigo. O ano de noventa e seis era um ano pós segundo grau, vestibulando, finalmente trabalhando com carteira assinada no ramo que escolhi. E está guardado comigo.

Comecei dois mil e seis fazendo as coisas erradas... pensando errado... agindo errado... dando ouvido ao que não importava e ignorando os que realmente mereciam minha atenção. Cego, confuso e sem saber o que fazer, quase botei tudo a perder... também em todos os sentidos. Muita coisa eu consegui recuperar, com muito esforço. Mas o tesouro maior já tinha sido roubado, era tarde, não havia mais nada o que fazer.

Eu realmente não gosto quando dizem "xô ano velho". Não! O que aprendemos hoje deve ser aplicado para o futuro. E os anos passam, cada um deles representa um capítulo importante da enciclopédia de nossas vidas. Amanhã, quando não soubermos o que fazer, basta consultar O Livro dos Dias.

Dois mil e seis certamente foi o ano que passei a enxergar tudo em minha volta de maneira mais concreta e real. Usei a razão para decifrar os mistérios das alucinações produzidas por altas dozes de emoção.

O ano vindouro está aí. Agora, é hora de aplicar tudo o que foi aprendido.

"tomara"

30.12.06

Top 10 2006

Sim... eu resolvi fazer um Top 10 2006 Insâminus.
Queria colocar algum texto meu da antiga Insâminus, alguns textos do ano passado, alguma poesia que escrevi ou até mesmo algum episódio do Diário de Ester. Mas me restringi aos textos desse ano e somente os textos reflexivos. E são eles:

[ 10º ] Utopia
Só por curiosidade: Utopia não entraria na lista dos 10 melhores deste ano. Eu simplesmente o incluí por me proporcionar um dos momentos mais confusos da minha vida. Eu simplesmente não sabia que mesmo por tudo que passei nessa época, este texto poderia causar ainda tanto sentimento reminiscente. Re-li várias vezes e até hoje, isso mesmo, até hoje não encontrei respostas.


[ 9º ] Contos #2
Alguns não entenderam "Contos #2". É um diálogo entre o homem e o divino. Ilustra os conflitos, indecisões e precipitações na vida de uma alma angustiada. Gosto muito desse texto que fui escrevendo na hora... Seu final poderia ser trágico... mas de certa forma há duas interpretações interessantes para o que realmente aconteceu.


[ 8º ] Onde há luz...
Descrição perfeita da premunição de uma pessoa. Tem gente que não acredita, mas pode ter certeza que comigo isso funciona perfeitamente. Eu adoro este texto porque uni a um 'texto poema' no meio. Confesso que me espantei com o seu resultado final, pois o escrevi em dois dias.


[ 7º ] "Pés de agulha"
Um divertido e saudoso texto sobre as manias esquisitas das pessoas. "Pés de agulha" é com certeza o texto que mais tem haver com a temática do blog, falar sobre o curioso comportamento humano. E se encaixou perfeitamente aqui por ter sido criado num momento oportuno. Sempre que leio dou risadas e sinto saudades do seu verdadeiro significado.


[ 6º ] Contagem: zero... um... dois...
Não foi um texto para defender a data comemorada. Ou discutir o poder da fé (ou ausência dele). Mas com certeza, o comentário que a postagem recebeu foi um dos melhores (se não o melhor) da Insâminus. A cada dia eu me surpreendo mais com a sabedoria deste mocinho.


[ 5º ] Olhos de paz
Todos nós passamos por turbulências terríveis em nossas vidas. E numa dessas fases estranhas eu fui achar descanço justamente onde eu menos esperava. O amor materno é mais forte que tudo. "Olhos de paz" se refletiu em outros textos como "Razão da minha vida".


[ 4º ] Tear on the glasses
Eu adoro esse texto. Parece ter um enredo, mas se perde nas lembranças que insistem em não desaparecer. O desfecho revela uma desilusão... que não é amorosa. Mas o final trás novamente o retorno ao jardim.


[ 3º ] Abre Cortinas... Vida... Fecha Cortinas...
Um dos melhores textos recentes que escrevi. Só não está em primeiro, porquê seria injusto que não fosse assim. No texto juntei a admirável força e energia das artes para o palco real da vida. Simples, mas profundo no quesito 'reconhecimento'. Ninguém precisa viver disso, mas a felicidade se faz presente quando somos lembrados.


[ 2º ] Me observando... de onde?
Um sonho constante... os olhos são os mesmos... o rosto também. Talvez este seja o texto que mais passa sentimento paternal, com um surpreendente desfecho. A menininha sentada na mesa, observava tudo ao seu redor. Uma mesa alta, igual a que existia na minha casa antiga quando eu era bem pequeno. Dedico este texto a todos que gostam de crianças.


[ 1º ] Próxima estação...
É provavelmente o melhor texto que já escrevi em minha vida. "Próxima estação..." simplesmente fluiu em minha cabeça ao vir pro meu bairro, tarde, numa noite fria. Toda a lembrança, sentimentos e sensações desse texto foram reais. Já estava pronto, simplesmente transcrevi o que estava registrado na minha alma.

29.12.06

29

"Perdi vinte em vinte e nove amizades
Por conta de uma pedra em minhas mãos
Embriaguei morrendo vinte e nove vezes
Estou aprendendo a viver sem você
Já que você não me quer mais
passei vinte e nove meses num navio
E vinte e nove dias na prisão
E aos vinte e nove com o retorno de saturno
Decidi começar a viver
Quando você deixou de me amar
Aprendi a perdoar e a pedir perdão
E vinte e nove anjos me saudaram
E tive vinte e nove amigos outra vez"

(Vinte e Nove - Legião Urbana)

25.12.06

Contagem: zero... um... dois...

É uma data simples...

É uma data curiosa, pois como todos sabem, deu-se início à contagem dos séculos cristãos à partir do momento zero... do nascimento, e não no dia 31 de Dezembro.
É uma data que independente de religião, fé e crença, um grupo enorme de pessoas são lembradas por outro grupo enorme de pessoas, e muitas das vezes recíproco. Mas o Aniversariante não é devidamente reconhecido.

É uma data especial... o nascimento do Filho de Deus!

Muitos não crêem... muitos não sabem que ele existe... muitos acreditam que sua imagem e suas obras são abstratas e contadas de forma simbólica.

É uma data em que deveríamos reforçar a corrente do amor, da união, da fé, da busca por um mundo melhor. Natal deveria ser considerado a data mais reflexiva do ano.

Porque? Simplesmente nascer o que os cristãos consideram Filho de Deus para hoje ser ofuscado com árvores enfeitadas e um velho gordo de casaco vermelho e botas suspeitas?

É uma data cheia de significado... que para muitos pode não ter significado nenhum. Mas a cada Natal que passa eu acredito ainda mais que o objetivo do mundo é esconder e mascarar o verdeiro Espírito do Natal.

24.12.06

Não precisava...

Bom... já que a vida não dá chance... nada de ficar relutando contra o passado. Sorria então! Já dizia uma grande amiga minha: "Não torne a vida mais difícil do que já é!". Brigas? Sempre haverão... então não se questione depois se valeu a pena ou não. Compreensão não basta... não mesmo... porque no fim, nós iremos deixar tudo para trás, indiferentemente!

O olhar fixo pra frente... que soma... que produz... trás a sensação de que tudo na vida foi resolvido. Que assim seja... se a busca do "bem-estar" é mais precioso do que tudo! Que morram os sentimentos!

Mas não sei se isso se aplica a minha pessoa. Meu coração de pedra ganhou vida quando me deparei com uma rocha maior que minha cordilheira. Sorria então... escute as músicas que sempre ouviu. Caminhe pelos lugares que sempre caminhou. Assista aos mesmos filmes normalmente. Nada faz diferença...

E você.... você está na metade de trinta. Hoje eu tenho praticamente o dobro da sua idade, e seu futuro promissor não pode ser apagado ou esmagado por apenas um "olhar fixo pra frente". Vamos todos olhar para cima, para os lados, para baixo e para trás. Isso nos leva a saber onde realmente estamos e percebemos que o mundo foi preparado para algo mais forte, só que nós, humanos, insistimos em viver nesse lugar sem nos importarmos com o próximo.

18.12.06

Diário de Ester #5 Os pratos

"Não sei o que eles estavam comemorando... mamãe e meu pai estão separados há meses, mas enfim saímos todos juntos para um lugar legal, um restaurante na verdade. Entre inúmeras conversas sobre "como estamos indo na escola", "quando será a apresentação do sapateado", "se estamos comendo bem, dormindo cedo e obedecendo ao meu pai" a parte que mais gostei foi quando finalmente pedimos o que comer. Foi engraçado. O garçom perguntou um a um... e garanto que ele sempre vai lembrar o que meu maninho pediu.

- Olá senhores, sejam bem vindos. O senhor, fez sua escolha?
- Ah sim... cherne grelhado com molho bearnês.
- Sim, muito boa escolha... e a senhora?
- Traga-me um supremo de frango à Kiev com batatas soufflées, por favor.
- Hm... ok. E a senhorita?
- Eu quero apenas um quiche de queijo com alho poró.
- Oh, anotado! E... você, mocinho... o que quer comer?
- Hm... 'fangu à pachalin' "

17.12.06

Abre Cortinas... Vida... Fecha Cortinas

Por todos os valores que uma pessoa cultiva, o reconhecimento é sempre bem vindo. Para quem vive no mundo das artes, isso é fundamental. A arte deve sobressair sobre qualquer outra forma de expressão. Mas desconfio que se expressar é um ato já engolido pela denominação ordinal das Artes.

A vida seria uma denominação (talvez a nona, a décima), pois estamos em constante cenas de dramaturgias reais. Os personagens são muitos, o figurino também. Aqui há luzes demais, há falas demais, há choro demais, há risos demais. E nos apresentamos para uma platéia formada por outros atores. Não há espectadores isolados do palco. O palco é a vida. O fechar das cortinas é a morte.

Mas aqui há a sensação de insignificância. É triste não receber um reconhecimento. É triste não receber um sorriso. É triste saber que, quando isso acontece, é apenas uma forma para não quebrar o protocolo, apenas para manter os bons costumes. E acima de tudo, é triste saber que mesmo com uma platéia enorme, os protagonistas estão sempre de costas entre eles.

15.12.06

"i really don't know what to do"

14.12.06

Receita

Recentemente recebi por e-mail uma mensagem de fim de ano de uma das melhores professoras (se não for a melhor professora) da faculdade. Não tenho muito costume de fazer isso, mas achei tão interessante a mensagem que foi enviada para as turmas de BD3 que resolvi publica-la aqui. Muito bacana mesmo!

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De: Elvira Maria
Para: INF1341

Como estamos na época de Natal, preparando-nos para reabastecer as baterias com Amor, zerar os contadores, reacender as Esperanças e recomeçar tudo outra vez, neste novo pedaço de Tempo - 2007, aqui vai uma receita infalível: adquiram os ingredientes, separem os utensílios, ergam as mangas e "mãos na massa"!!! ;-D

Receita para um ótimo 2007

"Pegue 12 meses inteiros.
Limpe-os bem, tirando toda a amargura, ódio e inveja.
Deixe-os tão limpos quanto possível.

Depois corte cada mês em 28, 30 ou 31
partes diferentes, mas não pegue todas
de uma vez só.

Prepare-as pouco a pouco, atento aos ingredientes.

Misture bem em cada dia uma porção de fé,
uma porção de paciência, uma porção de coragem
e uma porção de trabalho.

Adicione uma parte de esperança, lealdade,
generosidade, meditação e boa vontade.

Tempere tudo com pitadinhas de espiritualidade,
diversão, um pouco de brincadeiras
e um copo cheio de bom humor.

Despeje tudo isso numa tigela de amor.

Cozinhe bem, com muita alegria,
e enfeite com um sorriso.

Depois sirva tranquila, desapegada e carinhosamente.

Assim você está destinado a ter um
Feliz Ano Novo!"


Um Feliz Natal com
muita Paz, Amor, Saúde &
um Novo Ano em que
consigamos realmente seguir a "Receita" do poeta
é o que desejo a cada um de vocês e a seus familiares!!!!

Boas Férias e
ate a proxima!
- Elvira

8.12.06

"I just shot John Lennon"

It was the fearful night of December 8th.
He was returning home from the studio late.
He had perseptively known that it wouldn't be nice.
Because in 1980, he paid the price.

John Lennon died. (x6)

With a Smith & Wesson 38,
John Lennon's life was no longer a debate.
He should have stayed at home,
He should have never cared,
And the man who took his life declared,

He said I just shot John Lennon.
He said I just shot John Lennon.
What a sad and sorry and sickening sight.
What a sad and sorry and sickening night.
What a sad and sorry and sickening sight.
What a sad and sorry and sickening night.

Ah...

I just shot John Lennon.
He said I just shot John Lennon.
What a sad and sorry and sickening sight.
What a sad and sorry and sickening night.
What a sad and sorry and sickening sight.
What a sad and sorry and sickening night.

Ah...

(I Just Shot John Lennon - The Cranberries)

3.12.06

Diário de Ester #4 Luck Jr.

"Vai entender. Ele ainda é pequeno. Mas as vezes parece que faz as coisas pra me irritar. Só pode ser. Esperto... maroto... e sempre com um sorriso no rosto que faz desmanchar qualquer um. Sempre consegue o que quer com esses olhinhos conquistadores. Mas hoje me irritei muito antes de ir dormir, porque já está se tornando rotina.

- E você sabe muito bem que amanhã deve acordar cedo. Nada de ficar aí vendo televisão.
- Mas mana, deixa eu só ver o que vai acontecer com a "neve voadora".
- Nada disso, esse filme já repetiu mil vezes e você assistiu todas. Pronto... sem tv.
- ahh... isso é injusto.
- Injusto porque?
- Eu sei que você fica acordada lendo livros até tarde com a lanterna acesa.
- Hm... é verdade, mas é uma mania que estou deixando de ter!
- Viu?
- Tá... não se fala mais nisso. Bota o chinelo e vai escovar os dentes.
- Ahnn não... eu tou... com... soninn...
- Vamos! Vamos! Já pro banheiro escovar os dentes.
- . . .
- Luck Jr!! (gritando)
- . . .
- Tava todo serelepe agora pouco, levanta logo se não te arrasto!
- . . .
- Não adianta fingir que está dormindo não... tou vendo você me olhando com rabo de olho.
- . . .
- Levanta Junior!!! (puxando lençol)
- Hã... quê...? Poxa... eu tou mimindu... e você aí me acordando, que saco... tou mimindo...
- Olha... realmente não sei a quem você puxou..."

1.12.06

Ventos Natalinos

Eh... dezembro está aí e promete ser mais um final de ano corrido.
Amanhã é inauguração da árvore na Lagoa, grande símbolo pro natal carioca. Tomara que seja legal como foi ano passado.

Os enfeites já são muitos e músicas natalinas tocam insistentemente nos shoppings e mercados de rua. Velhinhos curiosamente fantasiados de papai-noel num calor de 35º. Propagandas na TV, outdoors e jornais que nos bombardeiam com seus anúncios nos induzindo a comprar aquele presente especial.

Presentes... embora eu não ser o aniversariante, acho legal esse ritual que já faz parte de nossa cultura: trocar presentes. Principalmente para famílias grandes... andar, pesquisar, olhar e comprar um presente característico para cada familiar é algo que deve ser sempre valorizado.

Minha família não é muito grande, mas há os grandes e verdadeiros amigos que sempre nos acompanham... embora numerosos, todos serão bem lembrados nessa data.

Tenha o sentido que for, independente de religião, o mês de dezembro é como um grande natal... ao qual se resume o verdadeiro Natal.

27.11.06

Sprivi ^^

Seria injusto eu jamais mencionar uma pessoinha tão querida dentre os pequenos da casa da vovó. É fato que Ronin e Renan são os que mais ficaram juntos a mim. Mas Sprivi é sem dúvidas a mais singela. Sua esperteza, sua enorme sinceridade e sua postura em conversar com os adultos de igual para igual me surpreende.

Hoje cresceram... mas ainda guardo-os como os vi a quase quatro anos atrás. É uma fase na vida que passa rápido e basta mencionar qualquer momento do passado pra saudade bater violentamente, não só nesse coração adulto que vos escreve, mas também nesses pequenos corações ainda com uma certa ingenuidade.

Sprivi, sei que vc não entra aki na Insaminus. Mas um dia, quando a Ester nascer, desejo muito que seja como você. Sempre pra cima, pra frente e de bem com a vida. Não foi por a caso o apelido Sprivi que te dei... =)

23.11.06

Tear on the glasses

Os traços que digam.

Quem mais pode ser tão verdadeiro que eles? As vezes tortos, distorcidos, mas saem... e não voltam. Mentira... tudo mentira. Ultimamente as letras estão mandando. A simbologia da imagem anda no esquecimento. As memórias turvas vem em sonhos e lá ficam. Mas fazem um estrago tremendo.

É muito bom olhar de cima. Eu já tentei ser um ‘spaceman’. Foi o primeiro conselho que recebi. Achei linda a idéia. Mas agora com os pés no chão não vejo muita graça nas nuvens. Olhar p’ro céu só faz a gente se distrair e ser roubado. A gente se engrandece e menospreza as pequenas e importantíssimas flores amarelas dos campos.

Há cinco anos atrás eu vi um sonho nascer, crescer e quase se concretizar. Do que restou? As imagens. Se soubesse o poder que elas tem sobre nós, meros mortais, dizimariam boa parte dos sonhadores. Tolo... são sábias. Não tem como lutar contra isso.

A única maneira de vencê-las é fazendo o que tanto querem. Desenhar o destino conforme a força do vento. Moldar as nuvens ao invés de admirá-las. Mas... apesar disso tudo... se ao abrirmos nosso armário encontramos uma pétala amarela, o que fazer?

Pois é... exatamente isso.

19.11.06

Nova Insaminus?

Hmm... tou pensando em mudar o visual da Insaminus...

Se existe alguma alma que entra aqui, diz o que acha... dê palpites...

Estou pensando também em fazer um blog só pra Ester... ela escreve demais. O diário dela está cheio, escreve todo dia... e aqui só publico o que dá...

talvez eu a ajude... ;)

15.11.06

Diário de Ester #3 A companhia

" Hoje foi um dia totalmente estranho... esse tempo cinzento e essa chuvinha, batendo na pele d'a gente como lascas finas de gelo. Pela primeira vez eu perdi o primeiro tempo na escola. Logo Geografia, matéria que estou tentando recuperar nota.

Mas no almoço ele veio e sentou-se ao meu lado. Tentei aqui escrever mais ou menos o diálogo que tivemos, entre parênteses o que eu não tive coragem de dizer com a boca, mas sim com os olhos...

- Oi, mocinha.
- Olá, como vai? (!)
- Vou bem... apressado... :]
- É... tudo está muito corrido.
- Difícil acreditar que você é aquela ruivinha do ano passado que me ajudou...
- Puxa... que bom que você lembra...
- Foi uma situação engraçada...
- Que nada. Eram três contra um e você era tão franzino. (agora tão alto e diferente...)
- Deixei uma impressão não muito boa, não foi?
- Não, lógico que não. Isso acontece...
- Olha, se eu estiver atrapalhando seu almoço a gente conversa depois.
- Não, não está atrapalhando... (por favor fique... fique...)
- Hm... então tá... posso sentar?
- Sim claro, deixa eu tirar essa minha mochila enorme daí.
- Você fica bem de óculos.
- Ah... brigada! Tive que passar a usar, sabe como é né? (você tb fica bem)
- Eu sinto saudades da turma do ano passado. Muitos amigos meus saíram. E acho que você foi a única menina que ficou...
- Não, tem tantas outras... (que nem conheço direito)
- Sim... mas você eu conheço... ou pelo menos fala comigo.
- Ah sim... (é que eu não sou muito social... desculpa)
- Eu tinha algumas coisas pra falar com você.
- ... (ai meu Deus!)
- Uma delas é que hoje no primeiro tempo o professor separou a turma em duplas. Para fazer um trabalho sobre economia domiciliar. Acabou que fiquei sem par. E como você faltou... e também está sem dupla...
- E vc queria...?
- Que fizesse uma dupla comigo.
- Sim... pode ser... (nossa, estou tão nervosa)
- Ah.. que ótimo! Bom... eu preciso ir.
- ... (já?)
- Vou passar na biblioteca e de lá seguir pro terceiro tempo.
- Toma!
- O que é isso?
- Abra... é meu e-mail. (escreva-me, por favor)
- Ah, tah... claro...
- Espere!
- ...
- Você falou que tinha algumas coisas pra falar comigo. E só disse uma coisa só.
- Hm... tudo no seu tempo.
- ...
- ...
- Ok, a gente se encontra.
- Té mais, Ester!
- Té mais... brigadinha pela companhia. "

11.11.06

Duet

- Em minha mente...

"Lost inside my sick head
I live for you but I'm not alive
Take my hands before I kill
I still love you, I still burn"

"Show me who you are
I'll show you what you love
I'll give you half the world if that's enough
Let me take you down
Let me see you smile
Let me rest my head here for a while

In the end we'll leave it all behind
Cos the life I think I'm trying to find
Is probably all in the mind"

- Saía tudo errado... mas era de coração...
- Deixe-me descançar minha cabeça aqui por algum tempo...
- Hã...
- Não. Era só um sonho... see u...

7.11.06

Reminiscência

Bom... nessa data, o melhor que posso escrever aqui é uma letra de uma música que considero a mais reminiscente de uma era.

"Todo grande dono de conhecimento
Verdadeiramente transparênte e progressivo
É tudo fruto sobre grandes influências
E revoluções dolorosas

É também a dor de ser um estranho
Dentro do meio em que se vive
É a energia que se tira do passado
Na continuação de um plano igualitário

E em viver... momentos de poesia
Viver... momentos de poesia
Viver...

É o primeiro ruído de uma guerra pessoal
É o que te tranca dentro de casa
É o que disseram somente pr'a você
A continuação de um plano igualitário

É a fórmula da depressão de um ser
Constante e tolerante, viver é resistir
É reminiscência é o que nos faz ver
É reminiscência de ver e persistir

Em viver... momentos de poesia
Viver... momentos de poesia
Viver!"

( Reminiscência - por Leonardo (Linha) / Nov de 2001 )

5.11.06

Molde

Custa, custa caro
Mas só quero descansar
Inclinar um pouco minha cabeça
Recuperar as forças
E recomeçar tudo de novo

Minhas mãos calejadas
Tremem, de cansaço, de medo, não
Mas de nervoso, como sempre tremeram
De tanto tentar, desenhar e moldar
Figura perfeita
Que me leva a exaustão

Só quero descansar
Dormir um pouco
Sonhar a imagem da perfeição
Que dói em acordar
E saber que mais um molde irei criar

Vale o preço, vale o esforço
Não há como negar
Que o traço tem que ser livre
Fechar os olhos
Seguir seu contorno
O molde abandonar

2.11.06

Tudo é irreal

Há uma diferença enorme entre o real e o imaginário... para tudo aquilo que você vê, sente e acredita ser. Naturalmente há essa divisão que a gente não consegue perceber, mas acreditamos que tudo é igual para tudo e para todos.

Existe essa falha quando a mente d’a gente tenta associar uma lógica a algo real em nosso imaginário, ou melhor, criar uma idéia do que imaginamos a qualquer instância pertencente ao mundo dos vivos ou a qualquer outro mundo. Talvez aí seja o habitat do sentido real e irreal das coisas, buscar respostas na ausência dos sentidos.

Nada é por acaso... e nada é programado. Nada estava escrito... e nada se revela. Nada se cria... nada se perde. Há uma transformação das coisas que se ajustam ao ambiente e criamos uma imagem disso, interpretamos isso e geramos um sentido lógico para isso. Cria-se um conceito. A definição desse conceito é desigual para todas as pessoas. Há infinitos pontos de vista. Talvez aí seja o habitat da intolerância, confronto direto de idéias e conceitos diferentes.

Somos frutos do conceito que temos sobre nós mesmos. Pagamos por dívidas que acumulamos no passado. Desfrutamos e regozijamos a vida pelo investimento que fizemos em nós mesmos. Mas o desfruto gera dívidas, é um ciclo. Já viver estagnado nos leva a total separação do que fomos preparados. Talvez aí seja o habitat da superação do real... viver o imaginário... viver o irreal... preencher a lacuna que temos por natureza.

1.11.06

O Segredo...

... guardado a sete chaves ...
... guardado com carinho ...
... que só nos faz acreditar ...
... que só de imaginar ...
... nos faz sorrir ...
... um sorriso bobo ...
... parecido com soluço ...
... e que nos faz chorar ...
... de lembrar ...
... de esconder o que há ...
... difícil de decifrar ...
... tão antigo quanto "omnia vincit amor" ...
... tão novo quanto "dolor sit amet" ...
... tão claro quanto acrílico ...
... tão obscuro quanto baixio ...
... tão solitário quanto ermo ...
... tão distante de alcançar ...
... e tão incerto que não há ...
... um segredo a se guardar!

29.10.06

É Lula... vc é um felizardo...
Recebeu mais uma chance...

Esperamos que vc cumpra o que não cumpriu no primeiro mandato.

27.10.06

Próxima estação...

Há idas e vindas. Pessoas entrando e saindo, cada um com sua vida. Cada vida com sua história. Cada história com suas tristezas e alegrias. Pessoas apressadas, contidas, pensativas, nervosas, cansadas, ansiosas, preocupadas, felizes, infelizes, decepcionadas, confusas... entre outras.

Sim... confusas. Há dúvidas. Há respostas não tão claras para as questões que geram alegrias e tristezas. Há esperança, para o novo, acreditar no novo, acreditar na mudança, na busca da mudança. Há incertezas, também do novo, da mudança e do que há por vir.

As histórias são diferentes... os olhares também. Mas há a experiência de se viver fases da vida que nos levam à estações diferentes. E as vezes somos obrigados a desembarcar onde não queríamos. Quando olhamos pra trás só encontramos imagens distorcidas de um passado.... de um lugar... de uma praça... do tocar dos sinos... do cheiro de manhã de domingo... de um despertar... e se recostar a quem o acompanhou por toda a jornada.

Há tristeza em acordar... e lembrar que a estação ficou pra trás. Desembarcar e caminhar calmamente numa noite fria que arrepia a alma, tão sutil quanto os arranha-céus de uma cidade grande. Há saudade... há esperança... há um olhar... há um sorriso... basta acreditar. Há pessoas que merecem isso!

"Próxima estação... Botafogo... desembarque... pelo lado... direito."

22.10.06

Alguém me respondeu não sei quando, não sei onde, quando perguntei:

- Oi. Você sabe onde fica esse lugar?
- Onnh... sei sim, neh? Logo ali, pertsin, pertsin, pertsin...

19.10.06

365 dias...

Há um ano atrás a Insaminus se revigorou aqui na Blogspot. Um ano... e muita coisa mudou. O blog passou a ser de um escritor só. O visual místico foi trocado por este que ainda não consegui definir o que é. O painel à esquerda continua incompleto. As postagens mudaram de tom, de assunto, de sentido e de sentimento, mas sempre no mesmo ponto de vista. Ou seja, desde 19 de Outubro de 2005 eu escrevi coisas que muitos me pediam e outras que minha alma exigia.

Confesso que muitas das vezes os alicerces da Insaminus balançaram terrivelmente, mas continua de pé. Um blog sobrevivente de uma época em que blogs dominavam a preferência dos que usavam a Internet.

Durante esse tempo, eu aprendi mais sobre coisas da vida, sentimentos e compreensão humana. Fiz reflexões profundas, criei contos, diálogos, crônicas e resenhas.

Esta Insaminus completa um ano. E que seu próximo ano de vida seja aplicado tudo que li, tudo que escrevi e tudo que aprendi durante esse tempo.

[ ainda escutando direto: "Fingers in the Factories (Editors)" ]

18.10.06

Utopia

É humanamente impossível viver em eterna utopia. As coisas nunca se harmonizam perfeitamente, em qualquer ponto de vista. E foi pensando nisso que percebi que ingenuamente vou tentando fugir em busca de uma perfeição que não existe. Tenho visto filmes diferentes. Ido em lugares que nunca fui. Ouvindo bandas novas. Abandonando o preto do meu vestuário e usando mais cores. E até tendo coragem de tomar atitudes que nunca tomei antes.

A utopia seria a união perfeita dos dois lados da moeda que serão eternamente opostas. E isso eu não percebi... nem com toda ingenuidade que ainda tenho.

O sorriso, que antes era certo, mesmo preso, me desperta para refletir o que eu ouvi outro dia – "eu quando estou triste, não tenho coragem de ler o seu blog". O que me retalha são lembranças como escrevi em "Pés de Agulha" e deixei transparecer em "nid". Mas provavelmente "Onde há luz..." foi o que me tirou mais o sono durante noites. E este quando vinha me trazia algo como em "Me observando... mas de onde?".

A utopia seria o equilíbrio de toda intensidade de se viver entre a angústia e o deleite. E isso não percebi... nem com as lembranças que me retalharam.

As cores são bem vindas. O preto é um uniforme. Grato ao diferenciar um lado que eu não conhecia. Coragem não me falta em agir como não agi antes e evitar de agir como agi antes. Não precisa ter medo. Não precisa perder a coragem. O sorriso é expontâneo em dias nublados com a brisa fria do vento.

A utopia seria estarmos prontos para um olhar que invadisse nossa alma em busca do desconhecido chamado amor. E isso eu não percebi... nem mesmo quando minha alma não estava sozinha.

[ escutando direto: "Fingers in the Factories (Editors)" ]

14.10.06

"Razão da minha vida"

- Ô meu filho! Você tá tão magrinho. Vê se toma umas vitaminas pra engordar um pouco.

- Vamos moçinho, são seis horas já. Levantando! Vamos, vamos, vamos!

- É aonde essa festa? Vai direitinho e volta com Deus, ta?

- Aahh... sua mãe anda tão cansada... deixa que depois eu resolvo.

- Você só pode ter puxado ao traste do seu pai. Sempre me interrompe quando estou falando.

- Você já fez sete anos. Não vou comprar um carrinho de controle remoto pra ficar esquecido no armário.

- Parabéns meu filho. Que Deus ilumine sua vida. Te proteja e te guarde. Que os estudos que tanto lutei para que tivesse te levem a vitória. Sua mãe te ama!

8.10.06

nid

I need to cure myself
for hurting the flower that God gave to me

I need to rise
and understand that things aren´t as they used to be

I need to find myself
and cross the way that was traced for me

I need to love myself
so that the light that follows me illuminates the sweet look that I see

30.9.06

"A" Insaminus

No princípio era A magia. Expressávamos A descoberta que vivificamos com A renovação.

Amadurecemos A idéia e encontramos A afirmação das coisas que seguiam A paixão.

Com A compreensão geramos A força que unia A relação.

A tempestade seguia com A fúria causando A devastação.

Hoje A certeza do futuro vem com A esperança de um amor levado A redenção.

29.9.06

E depois do debate...


Heloísa  : ▐▐▐▐▐▐▐▐▐ 90%

Cristóvão: ▐▐▐▐▐▐▐ 70%

Alckmin  : ▐▐ 20%

Lula     : 0%

27.9.06

27/09

Hoje é o seu dia...
Sabes que desejo sempre o melhor p'ra você...
Use esse dom que tens para as coisas boas...
Assim como no mais singelo desenho meu...
Sempre que precisar, estarei ao seu lado...
E te amo hoje... e sempre... + ki di +
Feliz Aniversário.... felicidades...
Parabéns!

22.9.06

"Baguncha"

Ah, sim... faculdade... trabalhos... provas... tudo isso anda me tomando o tempo que tenho... mas não deixei de lado a Insaminus. Que, aliás, um dia eu vou tentar explicar porque eu chamo "a" Insaminus...

Mas não deixei de ver os meus (não tão) pequeninos no final de semana. E passar o dia com eles como nos bons tempos da cada da vovó. Amo vocês.

Adorei conhecer a Loo... pena que não foi a mais tempo pra aproveitarmos as diversas bagunças que fizemos em épocas anteriores...

Sprivi cada vez enorme... e mais inteligente...

Tia Chêicha... sempre de bem com a vida... sempre com um lindo sorriso que me acalma...

É engraçado ver Ronin engrossando a voz... esse menino é de ouro...

Renan conversando sobre sociologia de igual pra igual com qualquer pessoa... isso é incrível...!

Voltar a almoçar a comida da tia Kel... vejo que está se empenhando nos estudos... e isso é bom!

Vovó fazendo bolsas e acessórios incríveis com os retalhos da minha mãe... espero que ambas sempre mantenham essa amizade forte.

Rafael com seu jeito alegre e engraçado... e Rost na luta pelo melhor, de mãos dadas com seu amor...

Eu gosto de ver a tia Rita... o quanto ela batalha por essa família... e ama muito a sua filha...

E tem a pessoa mais importante, pra mim... mesmo não presente no dia... mas decidida, estudiosa e batalhando pela vitória... isso me deixa feliz!

É uma família de Lations... a qual eu amo muito!

É uma família de Lations... a qual sempre amarei!

15.9.06

Autocontrole #1

Levantei no post anterior a possibilidade de um escritor de blogs usar a razão ou a emoção pra se expressar. Em todas as minhas publicações, diversos textos meus foram escritos pela pura emoção... outros pela razão. Mas a pergunta que fica é: a melhor maneira de se expressar é pela razão ou pela emoção?

Barreiras são levantadas constantemente em nossas vidas e sempre que reconhecemos o tamanho do nosso problema, racionalmente acreditamos que ‘desistir’ seria a solução mais cabível. Porém o coração ordena aos nossos motores cerebrais que a luta deve ser encarada, que a vitória depende de nós. Ficamos diante de uma escolha tão complexa quanto entender a dimensão do macrocosmo e do microcosmo. Tão complexo quanto responder sempre ao "porque" antecessor.

A razão é mais plena e tem bases sólidas fundadas. Não é influenciável e transmite um resultado, nem sempre verdadeiro, gerando um paradoxo do que a realidade representa. A emoção é uma força maior que a pessoa adquire. Ela pode até não saber usar com sabedoria as ações geradas pela emoção, mas expõe verdadeiramente o seu coração, independente da imagem desfavorecida que existe em sua face. A emoção as vezes não gera resultados imediatos... mas geram frutos. E por fim, uma pessoa que age pela emoção, quando fraca, tende a ser moldada a bel prazer por forças destrutivas.

Ainda voltarei a esse assunto... tentarei dizer como eu estou dosando em medidas iguais as duas formas de agir e de se expressar.

12.9.06

Aos que chegam...

Estou dando as boas-vindas (meio atrasado) aos felizes novos donos de blog. Me alegro saber que ainda permanece viva essa vontade de expressar, não com imagens, mas com palavras sinceras os sentimentos mais profundos.

Nada contra aos flogs, fotologs da vida. Mas um riso numa foto nem sempre é verdadeiramente sincero. Porém um texto escrito, seja pela emoção, seja pela razão, expressa perfeitamente o coração do seu escritor.

Loo... você é sentimento. É ternura. E é um misto de doçura com uma implacável personalidade...
Renan... você é o mago prodígio das palavras. É um dom que você não deve abandonar nunca... use-as com sabedoria...

Mesmo que desistem de escrever em blogs algum dia, não desistam de escrever. Registrem o que se passa no mundo de agora... suas opiniões... seus sentimentos. Desde as épocas mais antigas da Insaminus, desde quando Branwen ainda era minha parceira escritora, sempre usamos o blog para o bem, e continuo mantendo vivo esse propósito... até onde durar toda essa essência.

11.9.06

Diário de Ester #2 Os grupos

Eu fico observando esse pessoal e não entendo... gente esquisita essa do ensino médio. Os homens sempre sérios, mas em grupos... e conversam pouco. As mulheres também em grupos, com assuntos de todo o tipo em voz alta. E vez ou outra uma delas olha para os homens do outro lado do pátio e dão uma risada "p'ra dentro".

As vezes um deles se desprende dos demais e se aproxima entre elas. Não dá p'ra ouvir direito... mas vejo bem os gestos. Ao chegar perto de uma delas, cochicha algo e aponta p'ros demais... e na maioria das vezes elas balançam a cabeça dizendo "não". O que ele pediu? Porque ela negou?

Já os homens ficam fazendo cara de mau... coçando o pinto toda hora e olhando com rabo de olho p'ras mulheres. Pôxa, porque coçam tanto? Será sarna? Ou micose? Ou assadura? Puxa.... deve ser... Luck Jr. quando completou um ano semana passada teve crise de assaduras nas virilhas. Foi engraçado ver meu pai cuidar dele nas noites enquanto minha mãe ainda trabalhava.

Não entendo mesmo esse pessoal do ensino médio. Nos chamam de fundamentais... mas não enxergam que existem algo superior.

8.9.06

"Pés de agulha"

Desde quando criança, incorporamos em nossas almas muitos tiques e manias. O que leva uma criança a chupar o dedo e colocar a mão na orelha? Fazer bico quando está concentrado e escrevendo no caderno? Aos adultos também não é diferente. Quantas vezes já observamos uma pessoa de cabelos cumpridos enrolando algum cacho nos dedos enquanto pensativa? Ou estalar os dedos enquanto nervosa? Estremecer a cabeça enquanto está distraído ou prestando atenção em algo?

Não faço a menor idéia de como explicar porque isso acontece. Acredito que a pessoa adquire essas manias por sentir-se bem, por vício ou por aprender com a vida. Algumas dessas manias são interessantes. Algumas eternas. Algumas até descrevem o jeito sapeca de uma pessoa.

Sei que esses tiques e manias caracterizam uma pessoa. E você passa a gostar, a conviver e até sentir saudades... sim, com o tempo, uma dessas manias que você achava totalmente estranha se incorpora em sua vida de tal maneira que a ausência te leva a momentos de pura nostalgia. Algumas pessoas realmente marcam por possuírem manias bem curiosas.

Provavelmente eu devo ter algumas... só não sei se agradam/agradaram aos que estão ou estavam comigo.

6.9.06

Floydjeco!

"É sempre a mesma coisa. Tem toda pressa pelas manhãs, não coloca direito a minha comida, me dá uns tapinhas na cabeça e diz com a voz mais doce do mundo – Tchau Floyd!

Meu trabalho é cuidar da casa, ficando em lugares altos porque a Julie ainda é muito criança, só pensa em brincar e não pára quieta. Agora ele chega, tarde da noite, com essa mochila enorme. Mas nunca tira uma ração pra mim. Pega um monte de papel e fica sentado diante de uma tela luminosa apertando esses montes de quadradinhos que afundam. Deve ser divertido, ficar olhando pra essa luz confusa balançando os dedos até tarde.

Oba! Vou aproveitar que ele se levantou e foi pra cozinha. Como de costume, nunca me chama pra jantar, mas tudo bem. Não deve ser difícil entender o que tanto ele mexe aqui... humanos entende, porque gatos não entenderiam? Hm... essas pecinhas pequenas... hmm... algumas maiores que as outras... tem essa outra comprida... hihihi... barulhinhos... divertido ficar aqui...

Ops! Ele vem vindo... vou voltar pro meu canto. Não vou demonstrar que sou tão esperto pra fazer as mesmas coisas que ele.

Hihi... agora ele vai ver o que eu também fiz!"

- Froooidiuuuuuuu!!!

4.9.06

Se não foi sonho, foi bem real

Vi uma criança serelepe, bem pequena ainda, brincando no jardim. De repente ela tropeça e se machuca. Olhou pro seu bracinho e vê aquele arranhão. Segurando o choro, com os olhos cheios d'água foi ao encontro de seu pai, que estava ao telefone tratando de negócios importantes.

Vendo que o pai não parava de falar ao telefone, puxava a barra da calça a fim de chamar atenção. O pai olhou pra baixo, vendo a cena se compadeceu de seu filho. Pegou o bracinho do pequenino e deu um leve assopro, aliviando naquele momento a dor da ferida. Foi então que o menininho abriu um largo sorriso, ainda mostrando os dentes nascendo, e deixou escorrer uma lágrima sobre seu rosto.

2.9.06

Olhos de paz

Eu não sei como, mas vem acontecendo algo bem legal ultimamente. Cada vez mais acredito que Deus escreve certo em linhas tortas. Ultimamente ando conversando com minha mãe. Sim, não conversávamos ha tempos.

Ela não fala de problemas nenhum e eu não peço p’ra ela parar de falar. São conversas rápidas, mas suaves, que me trazem paz. Eu olho p’ros olhinhos da minha mãe e vejo que ela sente falta disso, de conversar com seu filho. De certa forma eu sinto muita falta de conversar com ela também. E vem sempre acontecendo isso. “Conversando sobre coisas da vida e tendo um momento de paz”.

Não entramos no assunto que eu mais queria. E nem precisamos. Ela já me responde com os olhos. Me traz conforto. É bom ver minha mãe sorrindo e concordando comigo em certos assuntos.

Se você tem/teve atritos constante com sua mãe. Mesmo que você não diga nada, quando ela estiver falando, tente observar o que dizem os olhos dela.

1.9.06

Belo gesto...

Andando na rua, já tarde da noite voltando pra casa, vi uma senhora cobrindo com um cobertor um morador de rua, numa dessas clássicas esquinas escuras. A princípio pensei que esta estava acudindo a pessoa, achei que estava passando mal ou até mesmo morrendo. Parei pra observar e até mesmo ajudar em qualquer coisa.

Depois de cobrir com o cobertor, fiquei mais calmo, parado, observando o belo gesto da senhora. - Tratam como marginais - disse. E caminhando pela rua, foi seguindo meus passos. Falamos sobre a situação e no fim segui meu caminho enquanto ela entrou em sua residência.

Pensei. Foi caridade? Compaixão? Mais que a obrigação?
Enfim, concluí que se as pessoas fizerem mais gestos como esse, impulsionadas pelo sentimento que for, então acreditar e esperar não morrerão.

30.8.06

Qual é a cura?

Dúvida de um marinheiro de primeira viagem.

Já fiz de tudo.
Já escutei música alta.
Já saí com os amigos.
Já pensei em ficar com alguém.
Já já enchi a cara.
Já chorei, e ainda choro, muito.
Já ocupei sempre a minha mente com algo.
Já procurei novas amizades.
Já conversei.
Já ouvi muitos conselhos.
Já implorei.
Já olhei pra baixo.
Já olhei pra cima.
Já fiquei olhando o nada.
Já limpei minha mente pra não pensar.
Já me dei conta que arrependi pelos meus erros.
Já orei.
Já pedi a Deus.

Qual é a cura... p'ra dor da perda de um grande amor?

29.8.06

Onde há luz...

Bem recente, rápido e, as vezes, na calada da noite. Foi como se uma sombra passasse sobre mim. Tive que identificar os detalhes, os sinais. Talvez em forma de sonhos... talvez.

Sonhei com coisas estranhas, sonhei com nuvens, borracha de capa azul, desenhos que fiz a muito tempo, pizzas com mostarda, monte silencioso e até mesmo com minha própria filha que nem gerada ainda foi.

Tentei olhar p’ros acontecimentos do cotidiano, mas acho que piorou. Fiquei sabendo que meu planeta regente foi rebaixado para planeta anão. Talvez seja isso... não... talvez não. Prefiro Saturno e seus anéis, mas dizem que os homens são de Marte.

Marte.
Arremate.
Mate.
Amar.
Amortece.
A morte.

Sensações estranhas... que se foram... rondaram-me, mas Ele é bem mais forte. Contemplo e vislumbro a luz que me cerca. Mas que sinal foi este que pressenti? Ainda não obtive respostas.

Hoje tive uma avaliação. Tomei vergonha na cara e entrei numa papelaria, da própria universidade, e pedi umas coisas. Eis que a atendente coloca em cima do balcão uma borracha de capa azul.

25.8.06

Diário de Ester #1 A surra

Era sete da manhã. Meu primeiro dia de aula. Finalmente tinha chegado a quinta série e eu estava feliz por ainda contar com as antigas amigas e amigos do ano que passou.

Agora já passam seis meses desde o primeiro dia e ainda vejo esse menino, tão franzino apanhando dos "valentões" da sétima. Batem nele porque ele é pequeno, porque usa óculos ou talvez porque é inteligente.

Hoje ele sentou na mesa em que eu estava.

- Porque eles te batem?
- Porque não gosto de dar cola.
- Ué. Reclama com a diretora.
- Não adianta. Ela não faz nada.
- E com sua mãe...?
- Nada disso! Aí ela também me bate!

19.8.06

Me observando... de onde?

A cena se repete. É a mesma. Igualzinha aos outros sonhos.

Lá está ela, a menininha sentada me olhando. E eu, sem pronunciar uma palavra, curioso p’ra saber porque aqueles olhinhos tanto me perseguem de um lado para o outro.

Seus olhos singelos, seu leve sorriso no rosto. Seu cabelo castanho claro, quase um loiro angelical. A face corada e os lábios delicadamente rosados. Familiarmente sentada em cima de uma mesa alta, com as perninhas balançando, as mãos apoiadas na mesa, observando tudo que estou fazendo.

Foi então que hoje, depois de tanta perseguição, resolvi perguntar:

- Você é minha filha?
- Sou.

17.8.06

This is so hard

Eu tenho pensado muito nas minhas convicções. Tenho algumas certezas boas, outras nem tanto. Acho que algumas conquistas minhas ainda vão demorar um pouco. Outras precisam acontecer pra ontem.

Quem me conhece sabe o momento em que eu escondo o jogo. As vezes escondo planos da minha vida, todo mundo sabe que isso é normal. Mas não estou preocupado pelo que pensam ou pensarão. Fico preocupado comigo mesmo. Preciso estar bem... preciso ser eu mesmo.

Não é o Luck. Ele anda adormecido... tenho medo que adoeça. Sou seu melhor amigo e até hoje não conheço todas as suas fraquezas. O problema se estende... até mesmo ao Lóginus. É como um cancer, que se alastra. Corrói todas as camadas e destroi o que vem pela frente. Pobre Luck... pobre Lóginus.

Lóginus é pura razão... as vezes áspero e perverso consigo mesmo. Não preciso comentar sobre os soluços de Luck, a quem a sorte o acompanha desde pequeno. Mas paga um preço por credulidade tardia.

As certezas boas são poucas, mas sólidas. As demais flutuam e vão acontecendo em momentos inesperados. Mas a cada fechar dos olhos é uma ardência incomum, incompreensível, incapaz de descrever, incerto de se suportar, inimaginável e inigualavelmente triste.
Incrível como esse cara consegue dizer tanta coisa em uma música.

L'avventura

Quando não há compaixão
Ou mesmo um gesto de ajuda
O que pensar da vida
E daqueles que sabemos que amamos ?

Quem pensa por si mesmo é livre
E ser livre é coisa muito séria
Não se pode fechar os olhos
Não se pode olhar pra trás
Sem se aprender alguma coisa pro futuro

Corri pro esconderijo
Olhei pela janela
O sol é um só
Mas quem sabe são duas manhãs

Não precisa vir
Se não for pra ficar
Pelo menos uma noite
E três semanas

Nada é fácil
Nada é certo
Não façamos do amor
Algo desonesto

Quero ser prudente
E sempre ser correto
Quero ser constante
E sempre tentar ser sincero

E queremos fugir
Mas ficamos sempre sem saber

Seu olhar
Não conta mais histórias
Não brota o fruto e nem a flor

E nem o céu é belo e prateado
E o que eu era eu não sou mais
E não tenho nada pra lembrar

Triste coisa é querer bem
A quem não sabe perdoar
Acho que sempre lhe amarei
Só que não lhe quero mais

Não é desejo, nem é saudade
Sinceramente, nem é verdade

Eu sei porque você fugiu
Mas não consigo entender

(Letra: Renato Russo
Música: Dado Villa-Lobos/Renato Russo/Marcelo Bonfá)

6.8.06

Pq a gente teima em acreditar na vida se o destino jamais deixa de ser irônico?

1.8.06

a mais terrível sensação da minha vida...

12.7.06

Contos #2

- É alto, né?
- É!

( pausa )

- Você fuma!
- Não... odeio cigarro.
- Faz bem! Cuide de sua saúde.
- Na verdade, disso nunca deixei de cuidar.
- E do que não cuidou?
- De muitas coisa que só fizeram sentido depois que fugiram do meu controle.
- Entendo...

( longa pausa )

- Seria legal se todos entendessem também.

( pausa )

- E precisa de entendimento?
- Precisa. Eu sempre tentei fugir das coisas ruins, do meu modo.

( pausa )

- Pelo menos você tem a vista.
- Só que dura pouco.
- Faça durar. Vai estar sempre aqui.
- Não... não estará aqui.
- Talvez... no momento certo.
- Provavelmente eu devo merecer tudo isso que estou passando, só não contava que acontecesse num momento bom da minha vida.
- E nos maus momentos?
- Eu mantenho vivo os bons momentos, que ironicamente são os que mais me machucam.... já os demais eu costumo esquecer...
- E o que te faz esquecer?
- A pressão dos que me sufocam mantendo vivo o que nunca me agradou.
- Erros?
- Alguns sim, outros talvez.
- Cobranças?
- Não mais... porque talvez não faz mais sentido.
- Ruim seria se existisse resposta para tudo...

( pausa )

- Acredito que chegou o fim do meu livro dos dias.
- Rescreva-o. Esta é só a primeira edição.
- É uma história chata...
- Que pode terminar com um belo pôr do sol...
- Como este...

(longa pausa)

- Bom... eu vou indo. A gente ainda se encontra lá em cima.

10.7.06

Contos #1

- Bom dia!
- Bom dia, querido...
- Dormiu muito, ein... rs
- Pois é, hoje passei da conta.
- Descançou?
- Não.
- Então aproveitamos bem a noite, não é? rsrs
- É, digamos que sim.
- Digamos que sim?
- É. Foi como sempre.
- Você está legal?
- Não. Quer dizer, mais ou menos.
- Aconteceu alguma coisa?
- Mais ou menos.
- Falei alguma coisa errada na nossa noite?
- Não.
- O que aconteceu então?
- Tá esquisito.
- Comigo?
- Não.
- Com a gente?
- É, mais ou menos... talvez.
- Diz o que houv...
- Querido, precisamos conversar!

-----------------------------------------------------

- Ei, moço, moço.
- Oi!
- Sua carteira, você esqueceu sua carteira.
- Nossa! Onde eu estava com a cabeça? Deixei no balcão, não foi?
- Foi sim.
- Obrigado, mocinha... creça e continue sempre com sua honestidade.
- Sim...! rs
- Esse mundo precisa mais dessa ingenuidade infantil, dessa pureza!
- Ingenu... o quê?
- Ahah... deixa pra lá. Olha você merece um prêmio, vou te dar um trocado para você comprar um doce, tá.
- Não... não precisa.
- Precisa sim, você merece.
- Não... só fiz só o meu dever.
- Nossa! Estou espantado com você, mocinha. Além de sua enorme honestidade, é ciente de sua cidadania. Merece uma gratificação sim...
- Mas é q...
- Ué... eu tinha algumas notas de dez e de cinquenta aqui.
- ...

19.6.06

Bendita Halls Preta

Dois meninos, ainda no colegial, brincam como nunca na hora do recreio. Um deles, correndo como lôuco no pátio tem uma grande idéia. Percebe que todos os dias a galera de todas as turmas sempre decide fazer partidas de futebol na quadra ao lado do pátio. Muitas das vezes frustado por ninguém dar ouvidos ao pedidos de "basquete!" "basquete!". E dá início ao seu grande plano.

Vai até a cantina do colégio, compra um monte de balas, dessas que tem vários desenhos de baralhos na embalagem, o suficiente para encher as duas mãos e ser obrigado a carregar na beira da camisa do colégio como se fosse bolsa. Sobe até o segundo andar do colégio que tem uma varanda enorme de frente a quadra e, com ajuda de seu outro grande amigo, joga vários punhados de balas no meio do campo.

- Resfriado?
- Tô.
- Hm.
- Mas agora a gente vai poder jogar basquete, como você tanto queria, né?
- É, eu vou juntar o time.
- Tou nem podendo correr direito... mas eu ajudo a chamar os outros também.
- Po... entra no time também... toma!
- Que é isso?
- Halls preta.
- Tá! E daí?
- Ué... como "e daí"? Toma, bota três na boca e dê três goladas de água gelada no bebedouro, vai!
- Tá lôuco!

4.6.06

A vida que ensina a Vida...

Não costumo muito fazer isso, mas recebi um scrap pelo Orkut que achei muito interessante:

"A vida são deveres que nós trouxemos pra fazer em casa.

Quando se vê já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, passaram-se 50 anos!

Agora, é tarde demais para ser reprovado...

Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente
e iria jogando, pelo caminho,
a casca dourada inútil das horas...

Dessa forma eu digo:
não deixe de fazer algo que gosta
devido à falta de tempo.

A única falta que terá, será desse tempo
que infelizmente... não voltará mais."

por: Mario Quintana

9.4.06

População Conturbada #1

Comentários em comunidades na internet

"Os problemas do Rio são os problemas das grande metrópoles de terceiro mundo. Mas em razão de uma divulgação destrutiva por parte da Globo, todos esses problemas passam a ser apenas do Rio."

"A Globo tem sim sua culpa, mas não em divulgar ou amplificar os problemas e sim em causa-los. O povo carioca é como a Globo quer q seja. Não só o carioca, como todos os brasileiros."


( e dizem que no Orkut não há pessoas que tem bom senso )

13.2.06

"Plano b"

Um tempo atrás, um amigo meu me fez a seguinte questão:

- Cara! Você está disposto mesmo a seguir de corpo e alma a música e investir sua vida somente em banda rock?

Respondi mais ou menos assim:
- Bom... a vida é feita de sonhos... as vezes se realizam... as vezes não. Por mais que a pessoa se dedique aos seus talentos é sempre bom ela ter um "plano b" como segurança. (...) Os sonhos são nossas motivações... e mesmo que você chegue ao final da vida sem tê-los realizados, poderá orgulhoso dizer quer morreu lutando!

Passado os dias eu tive a mesma conversa com outro amigo meu que também trabalha com música... e ele completou com o seguinte:
- Como diz um grande jogador de futebol: "há pessoas que nasceram p’ra vencer.. há outras que nasceram p’ra morrer tentando!"


Hoje em dia é muito mais raro o talento ser o principal ingrediente da realização de um sonho. O mundo é seletivo... que não usa nenhum critério em suas escolhas. Há inúmeros atletas talentosos que nunca foram descobertos, e talvez nunca serão. Pessoas inteligentes que tem todas as qualidades para seguirem a área médica, social, cultural entre outras. Há bandas extraordinárias e extremamente originais, que sofrem no eterno anonimato por não encontrar uma única grande chance para divulgar seu trabalho.

Não estou aqui para dar um critério, como também praticamente não respondi a pergunta que me foi dada. Mas alerto que o mundo é feito de oportunistas. Pessoas que até são boas no que fazem... mas não são talentosas. E no que diz respeito aos sonhos... é bom caminhar nas nuvens, mas com os pés no chão.

2.1.06

Há tantas coisas...

Acho que vou precisar de muita água com açúcar esses dias. Tudo que parecia perfeito já se tornou inconstante logo no início. Talvez por eu não saber ouvir ou compreender muito as coisas.

Meus propósitos são claros. Pelo menos p'ra mim. Não sei se tenho competência para assumir certas responsabilidades, mas tenho competência em aprender a ser responsável... só que do meu modo. E é aí onde mora a estranheza das coisas. Eu não consigo seguir uma tabela, um modelo ou uma regra. Eu sigo a maneira que as coisas se encaixam no meu entendimento.

Não adianta tentar me ensinar a fazer um bolo com uma receita toda bem escrita na mão. Só vou conseguir aprender depois de estragar muito material e geralmente a maneira que aprendo surpreende as pessoas. Mas os gastos são muitos e poucas pessoas estão dispostas a aceitar isso.

Há muitos gritos... há muita cobrança... há muito o que se fazer e evitar de se fazer. Há Alguém me iluminando, que até me entende, mas tem horas que não pode fazer nada por mim, pois minha sede quem mata sou eu. Há dúvidas... malditas dúvidas, talvez de mim mesmo. Há desilusões que são facilmente esquecidas, mas incovenientemente constantes. E por fim, há esperança, mas o trabalho tem que se concretizar antes dela desaparecer.

1.1.06

Um Feliz 2º.º6!

Se o seu ano de 2005 foi bom, faça o novo ano que chega um ano melhor!

Em todo caso, desejo a todos um 2006 de grandes realizações. Proteção de DEUS acima de tudo. As demais coisas ELE nos deu competência em conquistar!