25.11.07

Monge

Esses dias terei que me retirar, ir pra bem longe, sentar, meditar e me ausentar da Insaminus (do Diário de Ester e do Segredo Social) por tempo indeterminado. Ou, melhor, pelo menos até terminar os trabalhos de faculdade, provas, projeto final, tarefas do descolando (www.descolando.com.br) entre outros!

Mas eu volto!
Não careca, mas de espírito renovado!

=)

15.11.07

O 3º pilar

A postagem seria outra, mas estou o dia inteiro abalado com a notícia da morte de um amigo meu de infância. Embora hoje não tivéssemos o mesmo contato quando antes, ainda assim a notícia me foi pego de surpresa e, mais uma vez, minha imaginação começou a viajar perante os ciclos e fases da minha vida.

Incrível como as amizades geralmente ganham solidez entre trios. E em diversas fases/partes da minha vida eu possuí (e possuo) trios fortes de amizade. Esse trio no colégio era Miranda, Slawinski e eu. Hoje, Slawinski não está mais entre nós. Coisa difícil de acreditar, para uma pessoa entupida de vida, amante da natureza, saúde e das artes. Mas a morte sempre vem em tons de cinza.

Acho que não possuo o direito de dizer as causas de sua morte, mas pelo menos posso dizer o quanto isso faz a gente perceber que somos vulneráveis ao inevitável. Só não imaginei acontecer isso tão precocemente a alguém que idolatrava a vida.

Minha imaginação percorreu lugares da infância, adolescência e fase adulta. Nela eu encontrei diversos trios de amizades ao quais eu faço parte de alguns e outros formados por personagens próximos a eu. E, hoje, agora, neste momento, digo: como é difícil aceitar a ausência d’um dos pilares que formava um base sólida do plano que vivemos e cultivamos desde pequeno.

"- Cara, quanto tempo eu não te vejo!
- E tu? Não mudou nada, Miranda! E você menos, Slawinski!
- Nenhum de nós três! Éramos invencíveis!"

12.11.07

Os grandes hiatos

Eu não sei ao certo quanto tempo mais vai durar, mas com certeza esse período de absorção mental é o mais longo que tenho visto. Não só comigo, mas sim também com os amigos de infância. É uma calmaria. Como se o mar estivesse puxando as águas aos poucos para lançar uma forte onda sobre a terra.

Acho que estou fazendo bem o meu papel. Absorvendo coisas novas. Dando uma olhada no antigo e preparando terreno para o novo. Mas... nem sei o que virá. Estou subindo a montanha, vejo imagens, sinto inspirações, algo se aproxima. O que vai acontecer lá em cima? Que vista terei no momento certo?

São hiatos que acontecem em nossas vidas. Nascemos, criamos e morremos... mentalmente. É preciso viver essas fases, lidar com a terrível transição, esvaziar-se aprimorando o olfato para sentir o cheiro do novo.

"Tenho até medo e ansiedade pelo que está por vir... ao mesmo tempo... e se vier!"

7.11.07

Agradecimento

a Deus

à Família

aos Amigos

... a Você!

5.11.07

Mãe de todos os vícios – Parte 2

- Porque "mãe"? Não seria "pai"?
- Não! Ser mãe significa ter vários significados! Mãe que cuida. Que gesta. Que gera. Que procria. Que educa. Que transforma. Que acompanha. Que se preocupa. Que chora. Que se orgulha. É a referência maior.
- Aahmm!


Sim... o desejo é a mãe de todos os vícios sentimentais. Ele que gera, que dá cria, que leva a vida a todos os outros vícios. E, como todo vício, há sempre o desejo de querer mais. E somos quase que obrigados a injetar na veia mais dessa droga. A ponto de perdermos a noção do ridículo, da razão, da (a)normalidade das coisas.

São estímulos. Desejamos injetar. Desejamos cheirar. Desejamos tocar. Desejamos ouvir. Desejamos olhar. Desejamos degustar. Desejamos sentir. Desejamos possuir. Esse instinto. Instinto animal! E não nos contentamos com pouco, queremos sempre mais. E quando temos tudo, quando consumimos tudo, partimos para coisas novas.

Então... acionamos outros vícios. Atacamos com outras armas. Consumimos. Até esgotar. Queremos mais e sempre mais. Como... como um... como um câncer.

- Mãe?
- Sim.
- Porque não nos contentamos com o que temos?
- Não sei, meu filho. A satisfação das pessoas mudam. Não tem fim.
- Hm... e qual é a sua satisfação no momento?
- Bom... é ver você crescer, vencer, ser feliz e passar isso para seus filhos.
- Hm... mas... e uma satisfação sua? Uma satisfação pessoal?
- Estar viva até lá.