4.9.06

Se não foi sonho, foi bem real

Vi uma criança serelepe, bem pequena ainda, brincando no jardim. De repente ela tropeça e se machuca. Olhou pro seu bracinho e vê aquele arranhão. Segurando o choro, com os olhos cheios d'água foi ao encontro de seu pai, que estava ao telefone tratando de negócios importantes.

Vendo que o pai não parava de falar ao telefone, puxava a barra da calça a fim de chamar atenção. O pai olhou pra baixo, vendo a cena se compadeceu de seu filho. Pegou o bracinho do pequenino e deu um leve assopro, aliviando naquele momento a dor da ferida. Foi então que o menininho abriu um largo sorriso, ainda mostrando os dentes nascendo, e deixou escorrer uma lágrima sobre seu rosto.

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