25.5.09

As cores mudam

Quando pequeno gostava da cor do céu, agora gosto da cor do vinho.
Quando jovem defendia a cor da coragem, agora temo pela cor do medo.
Quando estudante lutava pela cor azul, agora luto pela cor da conta bancária.
Quando solteiro vivia a cor da noite, agora curto a cor do pecado.
Quando viajava sentia a cor do vento, agora percebo a cor do tempo.
Quando músico ouvia a cor de la, agora dissono a cor de si.
Quando velho admirava a cor do mar, agora não há cor a lembrar.

19.5.09

Impar... Par impar... Par impar...

Deparei-me já a bastante tempo com uma situação nada típica do comportamento humano: momentos pares. As vezes vivemos essas fases porque não consideramos ser o momento para refletir um pouco sobre como não agir em situações distintas em que nunca tomamos as mesmas decisões... geralmente certas.

É o momento par. Um momento que iguala, que casa, que não sobra algo pra ser discutido, que não nos fazem pensar em como usar a pior peça nesse quebra-cabeças, peças grandes e diferentes, mas todas são exatamente diferentes das outras. Então paramos, respiramos e ficamos com o que não falta na mão, observando o pior, ou pior, o encaixe errado da peça que não falta. Já acertamos tantas vezes... porque entender melhor a imagem desse jogo de tabuleiro ao invés de desistir na 'tentativa e erro'?

Esse é o pior momento. Olhamos pra o que não temos nas mãos e comparamos com as situações não vividas anteriormente. Deixamos as coisas fluírem artificialmente por si só. Quase nunca devemos ter o direito de ficarmos loucos atrás de perguntas, indiferença ou razões. Deixe que fujam de nós e com o tempo teremos a absoluta incerteza do que não queremos. Independente se não vai formar um par ou não a decisão será a pior. Soltaremos aquela nova expressão de que fizemos o pior com um amargo "ahhh tahhhh... agora confundiiiuuu!".

15.5.09

Par... Impar par... Impar par...

Deparei-me recentemente com uma situação bem típica do comportamento humano: momentos ímpares. Geralmente vivemos essas fases porque consideramos ser o momento para refletir um pouco sobre como agir em situações iguais em que tomamos sempre as mesmas decisões... geralmente erradas.

É o momento ímpar. Um momento que difere, que não casa, que sobra algo pra ser discutido, que nos fazem pensar em como usar a melhor peça nesse quebra-cabeças, peças miúdas e semelhantes, mas nenhuma é exatamente igual a outra. Então paramos, respiramos e ficamos com o que falta na mão, observando o melhor, ou melhor, o encaixe certo da peça que falta. Já erramos tantas vezes... porque não entender melhor a imagem desse jogo de tabuleiro ao invés de insistir na 'tentativa e erro'?

Esse é o melhor momento. Olhamos pra o que temos nas mãos e comparamos com as situações vividas anteriormente. Deixamos as coisas fluírem naturalmente por si só. Nem sempre devemos ter a obrigação de ficarmos loucos atrás de respostas, sentimentos ou emoções. Deixe que venham até nós e com o tempo teremos a absoluta certeza do que queremos. Independente se vai formar um par ou não a decisão será a melhor. Soltaremos aquela velha expressão de que fizemos o melhor com um doce "ahhh tahhhh... agora entendiiii!".

10.5.09

Efeitos

Para quem acha que vivo falando em parábolas, então lá vai mais uma.

Há algumas leis e teorias da física que eu não entendo muito bem. Uma delas é "Toda ação há uma reação em sentido contrário" e, a que eu mais gosto, a teoria da "Causa e efeito". Guardem essas duas.

Se você fosse um número, ou melhor, se você fosse uma peça, melhor ainda, se você fosse uma peça de dominó, qual seria? Qual a mais importante? Qual a mais valiosa? Na verdade nada disso importa se o que você tem pela frente é um outro dominó e atrás mais um outro. Todos em posições, pesos e medidas iguais. Se um dominó derrubar o outro, logo este derrubará o próximo, que derrubará o próximo do próximo até que o último cairá mas não derrubará ninguém.

Um dominó nessas circunstâncias não reage. Mas houve a causa e o efeito. Onde estaria a reação? Pior, onde estaria a reação em sentido contrário. Há uma lei que rege esse "efeito dominó". Independente do seu valor, da sua importância para o jogo, da sua cor... um dominó não é culpado em provocar a queda da primeira peça. Apenas obedece a maior das leis, a lei da gravidade.

6.5.09

A arte de Viver

Passamos a vida inteira ouvindo histórias, contos e poemas. Não tenho mais dúvidas. Há uma divindade soberana que mantém viva a alma literária da arte em nossas vidas, que faz a gente sonhar ou temer em encarar certas situações que nascem das cabeças dos grandes escritores. Mas quando a arte se mistura com a realidade a gente fica sem saber ao certo se o que vivemos não passa de uma ficção de nossas mentes ou se devemos abraçar com fervor essa oportunidade de sentir na pele momentos de poesias.

Não é tão raro encontrarmos casos de pessoas que viveram a glória, como o que aconteceu com Susan Boyle, uma verdadeira história com elementos mágicos de contos de fadas. Outro grande exemplo é o jogador de futebol Ronaldo, atualmente do Corinthians, um personagem da vida real que me impressiona demais pela sua história de vida. Esse privilégio acontece com qualquer pessoa, não somente pessoas famosas. Nós, reles mortais, podemos viver situações que são narradas em ótimos livros, seriados e filmes. Seja aquele momento especial numa comédia romântica, uma situação difícil como num drama ou uma volta por cima como num seriado.

Escrevi esse post porque pretendo ainda falar muito sobre esse curioso comportamento humano: o desejo e o medo em viver a arte. Imitamos a arte? Ela nos imita? Seja como for, este que voz escreve vem vivendo inúmeras situações dignas de um bom seriado como How I Met Your Mother ou um bom filme como Hope Springs.