27.1.08

Sinais

Funciona quando quer. Estou um pouco distante da net porque meu velhaco computador não está funcionando direito. Dependendo do mapa astral o PC dá sinal de vida ou de morte.

Nessa hora é inevitável fazer mais uma analogia curiosa. A mente humana, pelo menos por enquanto, não possui poder em prever o futuro. Então passamos a ter uma idéia de como as coisas estão indo interpretando os sinais ao nosso redor. Coisas boas e coisas ruins nos aguardam à frente. As vezes está bem claro aquilo que nos espera, outras vezes não. E é aí onde podemos cometer os mais diversos erros de nossas vidas.

Desde o acordar pela manhã ao adormecer pela noite somos bombardeados por esses sinais. E quando não interpretamos bem, tomamos escolhas equivocadas, o que só faz piorar as coisas. Uma palavra mal interpretada, um som diferente, uma imagem embaçada, um olhar diferente, um silêncio, um sorriso amarelo e muito mais são os canais que levam os diversos sinais às nossas mentes formando as ‘mensagens externas’.

Acredito que para a maioria das pessoas, o que eu disse até aqui não é novidade nenhuma. Mas, talvez, a novidade se encontra quando afirmo que ‘sinais ao nosso redor’ não necessariamente são percepções vindo de terceiros, vindo de outras pessoas, vindo do ambiente que você pertence. Esses sinais são subjetivos à sua mente. À sua própria interpretação de suas próprias ações. O que adianta perceber o ideal a ser feito se na verdade sentimos que não é o correto a ser feito? Esse questionamento vindo da alma é o mais importante e o mais poderoso sinal que a pessoa possui.

É como meu velho PC. Dá sinal de que está prestes à pifar de vez. Penso em doá-lo e comprar um novo... que na verdade apenas poderia resolver o problema trocando uma peça.

23.1.08

Não deixe pra daqui a pouco o que você pode fazer agora mesmo.

9.1.08

De si para si só

Demorei um pouco pra iniciar as postagem de dois mil e oito. Talvez porque eu tenha parado um pouco pra descansar mentalmente. Tirei uma semana pra ficar no puro ócio. Mas ontem e hoje resolvi ler alguns blogs, contos e alguns textos antigos meus.

Lendo os blogs, reparei o quanto os diversos escritores são receptivos, objetivos, viajantes e sinceros. Textos pequenos, outros enormes, sempre com um tom informativo e aberto a questionamentos. Foi aí que parei pra pensar um pouco sobre meu blog. E reparei que muitas das minhas postagem possuem um tom mais severo, intimista, fechado e irônico as vezes. E pela primeira vez fiz o papel de leitor da Insaminus.

Dentre tantos textos, contos, poesias me senti agredido, mas de uma forma diferente. Pois notei que das coisas que eu digo aqui, a maioria das "acusações nas entrelinhas", mensagens, conselhos e recados é direcionada para... eu. Constantemente entro em conflito comigo mesmo, lidando com minhas inúmeras hipocrisias, incompreensão, intolerância e até um certo tipo de ignorância por não ouvir (ou ler) melhor o que os outros tem a dizer.

Acho que a Insaminus é isso. O curioso comportamento humano que espelha em mim, pode se refletir em muitas outras almas angustiadas. Sinta-se em casa. Eu já estendi a rede.