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22.7.08

Ratos

"O rato correu alguns metros e então, com um pulo, o gato estava sobre ele, golpeando-o severamente com a pata de garras finas, enquanto o prendia com outra pata.
— Adoro essa parte — exclamou o gato alegremente. — Quer me ver fazer de novo?
— Não — respondeu Coraline. — Por que faz isso? Você o está torturando.
— Mmm — disse o gato. Deixou o rato sair.
O rato deu alguns passos cambaleantes e confusos e então começou a correr. Com um golpe de sua pata, o gato arremessou-o no ar, pegando-o com a boca.
— Pare!— gritou Coraline.
O gato deixou o rato cair entre suas duas patas dianteiras.
— Alguns — disse o gato suspirando, em um tom de voz tão macio como seda embebida em óleo — sugerem que a tendência dos gatos a brincar com suas presas é misericordiosa — afinal, permite ao estranho lanchinho corredor escapar de vez em quando. Quantas vezes acontece de seu jantar escapar?
E então, pegou o rato com sua boca e levou-o para a floresta, atrás de uma árvore.
Coraline caminhou de volta para a casa."

Coraline - Neil Gaiman

16.7.08

Três notas...

Tenho andado distraído
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso
Só que agora é diferente
Estou tão tranqüilo
E tão contente...

Quantas chances desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém...

Me fiz em mil pedaços
Prá você juntar
E queria sempre achar
Explicação pro que eu sentia
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir prá si mesmo
É sempre a pior mentira...

Mas não sou mais
Tão criança
A ponto de saber tudo...

Já não me preocupo
Se eu não sei porquê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê...

E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu vejo
O mesmo que você...

Tão correto e tão bonito
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos
Sei que às vezes uso
Palavras repetidas
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?...

Me disseram que você
Estava chorando
E foi então que eu percebi
Como lhe quero tanto...

[Quase Sem Querer - Legião Urbana]

1.7.08

Ondas...

Nunca fiz isso aqui antes, mas senti vontade de listar minha playlist atual.

The Killers - Believe Me Natalie
Cat Stevens - Trouble
Rita Lee - Ovelha Negra
Elis - Alo, Alo, Marciano
The Who - Behind Blue Eyes
Editors - Blood
Porcupine Tree - Hatesong
Death Cab For Cutie - Soul Meets Body
Blur - There's No Other Way
The Breeders - Divine Hammer
U2 - New Year's Day
Joy Division - Love Will Tear Us Apart
The Vines - 1969
REM - The Great Beyond
The Killers - All These Things That I've Done

24.5.08

Cego

Havia um cego sentado na calçada em Paris, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira que, escrito com giz branco, dizia:

"Por favor, ajude-me, sou cego"

Um publicitário, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e o giz e escreveu outro anúncio e foi embora.

Mais tarde o publicitário voltou a passar em frente ao cego. Agora, o seu boné estava cheio de moedas. O cego reconheceu as pisadas e lhe perguntou se havia sido ele quem reescreveu seu cartaz, querendo saber o que havia escrito ali.

O publicitário disse:

- Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras"

Sorriu e continuou seu caminho. O cego nunca soube, mas seu novo cartaz dizia:

"Hoje é Primavera em Paris e eu não posso vê-la"



(texto de autoria desconhecida)

-------

Se alguém souber o nome do autor, favor escreva-me.

13.5.08

Trouble

Trouble, oh Trouble, set me free!
I have seen your face
And it's too much, too much for me.
Trouble, oh Trouble, can't you see?
You've eaten my heart away
And there's nothing much left of me.

Trouble, por Cat Stevens

25.11.07

Monge

Esses dias terei que me retirar, ir pra bem longe, sentar, meditar e me ausentar da Insaminus (do Diário de Ester e do Segredo Social) por tempo indeterminado. Ou, melhor, pelo menos até terminar os trabalhos de faculdade, provas, projeto final, tarefas do descolando (www.descolando.com.br) entre outros!

Mas eu volto!
Não careca, mas de espírito renovado!

=)

15.11.07

O 3º pilar

A postagem seria outra, mas estou o dia inteiro abalado com a notícia da morte de um amigo meu de infância. Embora hoje não tivéssemos o mesmo contato quando antes, ainda assim a notícia me foi pego de surpresa e, mais uma vez, minha imaginação começou a viajar perante os ciclos e fases da minha vida.

Incrível como as amizades geralmente ganham solidez entre trios. E em diversas fases/partes da minha vida eu possuí (e possuo) trios fortes de amizade. Esse trio no colégio era Miranda, Slawinski e eu. Hoje, Slawinski não está mais entre nós. Coisa difícil de acreditar, para uma pessoa entupida de vida, amante da natureza, saúde e das artes. Mas a morte sempre vem em tons de cinza.

Acho que não possuo o direito de dizer as causas de sua morte, mas pelo menos posso dizer o quanto isso faz a gente perceber que somos vulneráveis ao inevitável. Só não imaginei acontecer isso tão precocemente a alguém que idolatrava a vida.

Minha imaginação percorreu lugares da infância, adolescência e fase adulta. Nela eu encontrei diversos trios de amizades ao quais eu faço parte de alguns e outros formados por personagens próximos a eu. E, hoje, agora, neste momento, digo: como é difícil aceitar a ausência d’um dos pilares que formava um base sólida do plano que vivemos e cultivamos desde pequeno.

"- Cara, quanto tempo eu não te vejo!
- E tu? Não mudou nada, Miranda! E você menos, Slawinski!
- Nenhum de nós três! Éramos invencíveis!"

7.11.07

Agradecimento

a Deus

à Família

aos Amigos

... a Você!

24.10.07

Encarando a Felicidade

Ainda em pós reflexão por ter lido o livro A Última Grande Lição: O sentido da vida (Tuesdays with Morrie) de Mitch Albom, me perguntei recentemente o que determina a felicidade de uma pessoa. As dúvidas foram aumentando quando presenciei no Hemorio crianças, carecas, correndo de alegria para o pátio externo do hospital por saberem que finalmente estavam indo para casa. E aumentaram terrivelmente quando folheei o álbum de fotos das obras sociais que minha mãe participa. No álbum continha algumas fotos antigas e outras recentes.

Encaro a felicidade como estado de espírito pleno de paz. E este estado de espírito é mutável, varia pela idade, pela situação e pelo momento. A criança, por exemplo, precisa de amor, educação, alimentação, agasalho, atenção, lazer e sorvete. Mas a felicidade que a criança desenha em sua mente, as vezes, se limita apenas ao lazer e sorvete. Porém os adultos, geralmente os pais e responsáveis, sabem que as demais necessidades são importantes para suas crianças e dão o que precisam.

A idade vai avançando e criamos outras imagens do que é a felicidade. Conforme o entendimento de "noção de mundo" vai se aprimorando, criamos algumas prioridades para atingir-mos o estado pleno. Pessoas são felizes apenas suprindo suas necessidades fisiológicas. Há outras que se contentam em manter a estabilidade profissional. Outros vão mais além, procuram afeições sociais como ser aceito perante a sociedade, ser amado etc. O estado seguinte é a auto-estima, ser reconhecido, ser apreciado e respeitado, ser visto como líder. E por último, a felicidade se faz presente apenas quando o indivíduo atinge o aperfeiçoamento interior. Esses "estágios" são chamados de Hierarquia de Maslow.

A felicidade momentânea é aquela que é disparada por receber uma bela notícia, por ver uma bela imagem, por ouvir uma música, sentir um cheiro. É a felicidade do "fechar dos olhos", ou a "felicidade das lembranças". É muito perceptível quando conversamos com pessoas mais velhas que tem muito a nos dizer. Essa felicidade é frágil, pois ao abrirmos os olhos nos deparamos como mundo real mudando as belas sensações para a mais profunda tristeza, depressão ou saudade. (Seria a saudade uma forma de felicidade nostálgica? Outro questionamento que acabei de levantar!)

Bom. Eu vivo uma felicidade inconsciente. Isso mesmo. As vezes eu encaro as coisas como as mais belas do mundo. E no instante seguinte, algo chacoalha a minha mente como me acordando. Não sei se é o momento de transição que a Tri-Force está sofrendo. Não sei se é porque eu gostaria de ter vivido parte das recordações registradas no álbum de fotos da minha mãe. Não sei se estou banalizando meus conceitos de felicidade. E sutilmente ela apareceu em crianças doentes que gritam de alegria ao irem pro pátio num dia lindo de um sol radiante.

Felicidade... gosto de pensar nisso.

23.7.07

You Give Little Love

A Coca-Cola pode ter seus defeitos, mas sabe fazer comercial. E todos eles com excelentes mensagens. E sinceramente, este último comercial realmente mexeu comigo. Tanto pela música (melodia e letra), quanto pela idéia de parodiar o jogo GTA.






"Lalala la-la-la-laaa..."

1.7.07

Sob o sol da Toscana

É incrível como alguns filmes mexem mesmo com a pessoa. E Sob o sol da Toscana com certeza é um deles. Com um enredo inicialmente simples, o filme vai surpreendendo pelo excelente andamento das situações vividas pela personagem principal Frances, uma escritora, recém divorciada, que tenta lidar e vencer sua situação estando mais presente e ouvindo conselhos das amigas.

Sua melhor amiga, certa vez a aconselhou a fazer uma excursão na Itália. Ela aceita e parte para a imprevisível aventura. A partir daí o filme começa a ganhar um enredo interessante, pois Frances começa a se encantar com a beleza de Roma e dos costumes locais. Até que um dia, quando o ônibus de sua excursão percorria cidades mais distantes, ela viu em um muro velho uma imagem, feita de mármore antigo, de uma casa com varanda e árvores. Algo despertou seu interesse e pediu para descer do ônibus, sem mesmo ver verdadeiramente a casa da imagem por sobre o muro.

Frances abre o portão antigo, ao lado da imagem da casa. Passa por um jardim e finalmente vê a casa propriamente dita. Em divertidas cenas curiosas de negociação, consegue a compra da casa, que está muito velha e decide reformá-la. O próprio vendedor torna-se um grande amigo e apresenta diversos interessados em trabalhar para ela.

Bom, não vou narrar o filme inteiro, mas nossa personagem vive momentos felizes, inusitados, divertidos entre outros, diante de amigos, personagens curiosos, famílias tradicionais, aprendendo a culinária típica, a fé religiosa, os costumes e a cultura local. Em uma busca pelo que ela não sabe. Era a casa e Frances, Frances e a casa do século XIII. Até o momento que ela se questiona: "Porque estou aqui? Porque estou nessa casa grande sem ninguém?", quando o vendedor amigo, casado, lhe conta um conto: "Muito tempo atrás, nos Alpes de Viena e Veneza, construíram trilhos de trens para ligarem as duas cidades, mesmo ainda não existindo trens que percorressem os trilhos".

Quando o rumo do filme parecia cair no previsível, novos acontecimentos à Frances nos colocam sob fortes desconfiança sobre o verdadeiro propósito do filme. Nossa personagem começa a perceber que casos como o seu acontecem ao seu redor, com máscaras diferentes. Que o tradicionalismo às vezes é duro de ser quebrado. E que num belo dia poderia até se envolver com alguém, como acontece com ela.

Mas o gancho principal é quando Frances recebe misteriosamente três caixas. O conteúdo dessas três caixas faz com que Frances tome decisões importantes para sua vida. E, logicamente, não vou dizer o desenrolar da história, que segue para um final quase esperado.

Mas, de consolo, revelo que o elemento principal do filme é a torneira velha da casa, que aparentemente não funciona.

22.4.07

Nas Nuvens


Raro isso acontecer, e quando acontece a gente tem que prestigiar. Dia perfeito. Não muito quente, vento fresco do mar, muita gente e adrenalina no ar. Vai deixar saudade a competição Red Bull Air Race, evento realmente de 1º mundo.

Muito legal a idéia de corrida aérea passando pelos cones e obstáculos. Num cenário estrategicamente bem escolhido, na enseada de Botafogo, em frente ao Pão de Açúcar.

Impressionante ver pilotos veteranos da aviação voando, disputando e comemorando como se fossem crianças. O dia foi perfeito. Revi velhos amigos, um outro grande amigo e curti o evento em agradável companhia.

Já a corrida, bom... eu estava torcendo p’ro simpaticíssimo bigodudo Peter Besenyei (Hungria), vencedor da primeira etapa realizada nos Emirados Árabes. E percebi que o pessoal também estava torcendo por ele. Mas infelizmente ele foi eliminado ainda nas quartas de final, tirando um "ahhhh" de geral que estava assistindo. Mas gostei da vitória do britânico Paul Bonhomme.

Foi tudo muito organizado. A praia estava lotada, com vários telões mostrando detalhes das manobras dos aviões e até mesmo da cabine exibindo as engraçadas expressões dos pilotos quando faziam 'loopings' no ar. Não houve violência. Tinham poucos ambulantes, o que fez a gente morrer de cede na praia... =)

Fator negativo foi o trânsito. Realmente o Rio não possui infra-estrutura para eventos como esse quando o assunto é transporte. Nem quero imaginar como vai ser o Pan-Americano com diversas competições na cidade inteira.

Mas não quero me prender ao que não dá certo. Fico contente de saber que eventos como esse são realizados em nossas terras tupiniquins. E que fique de exemplo, tanto a organização quanto ao fator 'Wow'. E um recado: não só de carnaval e futebol vive o carioca... um milhão de pessoas no Air Race é a prova disso.

13.4.07

Agora é assim: PÁ PUM

Diz a lenda...

"Um especialista foi chamado para solucionar um problema com computador de grande porte e altamente complexo... um computador que vale 12 milhões de dólares. Sentado em frente ao monitor, pressionou algumas teclas, balançou a cabeça, murmurou algo para si mesmo e desligou o computador. Tirou uma chave de fenda de seu bolso e deu volta e meia em um minúsculo parafuso.

Então ligou o computador e verificou que tudo estava funcionando perfeitamente.

O presidente da empresa se mostrou surpreendido e ofereceu pagar a conta no mesmo instante.

- Quanto lhe devo? - perguntou.
- São mil dólares, por favor.
- Mil dólares? Mil dólares por alguns minutos de trabalho? Mil dólares por apertar um parafuso? Eu sei que meu computador vale 12 Milhões de dólares, mas mil dólares é um valor absurdo! Pagarei somente se recebo uma nota fiscal com todos os detalhes que justifique tal valor.

O especialista balançou a cabeça e saiu. Na manhã seguinte, o presidente recebeu a nota fiscal, leu com cuidado, balançou a cabeça, e saiu para pagá-la, no mesmo instante, sem reclamar.

A nota fiscal dizia:

Serviços prestados: Apertar um parafuso..................... 1 dólar
Saber qual parafuso apertar....... 999 dólares.

Dizem que não se cobra pelo que se faz, mas pelo que se sabe!"

18.3.07

Apropriada

Não é a primeira vez que faço isso... novamente, navegando sem rumo pela internet, achei essa reflexão bem apropriada para o momento.

"A felicidade as vezes é uma benção - mas geralmente é uma conquista. Pobre de quem teve medo de correr os riscos. Porque este talvez não se decepcione nunca, nem tenha desilusões, nem sofra como aqueles que têm um sonho a seguir. Mas quando olhar para trás - porque sempre olhamos para trás - vai escutar seu coração dizendo: 'O que fizeste com os milagres que Deus semeou por teus dias? O que fizestes com os talentos que o teu Mestre te confiou? Enterraste fundo em uma cova, porque tinhas medo de perdê-los. Então esta é a tua herança: a certeza que desperdiçaste tua vida.' "

Ah, sim... autoria de Paulo Coelho.

29.12.06

29

"Perdi vinte em vinte e nove amizades
Por conta de uma pedra em minhas mãos
Embriaguei morrendo vinte e nove vezes
Estou aprendendo a viver sem você
Já que você não me quer mais
passei vinte e nove meses num navio
E vinte e nove dias na prisão
E aos vinte e nove com o retorno de saturno
Decidi começar a viver
Quando você deixou de me amar
Aprendi a perdoar e a pedir perdão
E vinte e nove anjos me saudaram
E tive vinte e nove amigos outra vez"

(Vinte e Nove - Legião Urbana)

8.12.06

"I just shot John Lennon"

It was the fearful night of December 8th.
He was returning home from the studio late.
He had perseptively known that it wouldn't be nice.
Because in 1980, he paid the price.

John Lennon died. (x6)

With a Smith & Wesson 38,
John Lennon's life was no longer a debate.
He should have stayed at home,
He should have never cared,
And the man who took his life declared,

He said I just shot John Lennon.
He said I just shot John Lennon.
What a sad and sorry and sickening sight.
What a sad and sorry and sickening night.
What a sad and sorry and sickening sight.
What a sad and sorry and sickening night.

Ah...

I just shot John Lennon.
He said I just shot John Lennon.
What a sad and sorry and sickening sight.
What a sad and sorry and sickening night.
What a sad and sorry and sickening sight.
What a sad and sorry and sickening night.

Ah...

(I Just Shot John Lennon - The Cranberries)

11.11.06

Duet

- Em minha mente...

"Lost inside my sick head
I live for you but I'm not alive
Take my hands before I kill
I still love you, I still burn"

"Show me who you are
I'll show you what you love
I'll give you half the world if that's enough
Let me take you down
Let me see you smile
Let me rest my head here for a while

In the end we'll leave it all behind
Cos the life I think I'm trying to find
Is probably all in the mind"

- Saía tudo errado... mas era de coração...
- Deixe-me descançar minha cabeça aqui por algum tempo...
- Hã...
- Não. Era só um sonho... see u...

7.11.06

Reminiscência

Bom... nessa data, o melhor que posso escrever aqui é uma letra de uma música que considero a mais reminiscente de uma era.

"Todo grande dono de conhecimento
Verdadeiramente transparênte e progressivo
É tudo fruto sobre grandes influências
E revoluções dolorosas

É também a dor de ser um estranho
Dentro do meio em que se vive
É a energia que se tira do passado
Na continuação de um plano igualitário

E em viver... momentos de poesia
Viver... momentos de poesia
Viver...

É o primeiro ruído de uma guerra pessoal
É o que te tranca dentro de casa
É o que disseram somente pr'a você
A continuação de um plano igualitário

É a fórmula da depressão de um ser
Constante e tolerante, viver é resistir
É reminiscência é o que nos faz ver
É reminiscência de ver e persistir

Em viver... momentos de poesia
Viver... momentos de poesia
Viver!"

( Reminiscência - por Leonardo (Linha) / Nov de 2001 )

17.8.06

Incrível como esse cara consegue dizer tanta coisa em uma música.

L'avventura

Quando não há compaixão
Ou mesmo um gesto de ajuda
O que pensar da vida
E daqueles que sabemos que amamos ?

Quem pensa por si mesmo é livre
E ser livre é coisa muito séria
Não se pode fechar os olhos
Não se pode olhar pra trás
Sem se aprender alguma coisa pro futuro

Corri pro esconderijo
Olhei pela janela
O sol é um só
Mas quem sabe são duas manhãs

Não precisa vir
Se não for pra ficar
Pelo menos uma noite
E três semanas

Nada é fácil
Nada é certo
Não façamos do amor
Algo desonesto

Quero ser prudente
E sempre ser correto
Quero ser constante
E sempre tentar ser sincero

E queremos fugir
Mas ficamos sempre sem saber

Seu olhar
Não conta mais histórias
Não brota o fruto e nem a flor

E nem o céu é belo e prateado
E o que eu era eu não sou mais
E não tenho nada pra lembrar

Triste coisa é querer bem
A quem não sabe perdoar
Acho que sempre lhe amarei
Só que não lhe quero mais

Não é desejo, nem é saudade
Sinceramente, nem é verdade

Eu sei porque você fugiu
Mas não consigo entender

(Letra: Renato Russo
Música: Dado Villa-Lobos/Renato Russo/Marcelo Bonfá)

4.6.06

A vida que ensina a Vida...

Não costumo muito fazer isso, mas recebi um scrap pelo Orkut que achei muito interessante:

"A vida são deveres que nós trouxemos pra fazer em casa.

Quando se vê já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, passaram-se 50 anos!

Agora, é tarde demais para ser reprovado...

Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente
e iria jogando, pelo caminho,
a casca dourada inútil das horas...

Dessa forma eu digo:
não deixe de fazer algo que gosta
devido à falta de tempo.

A única falta que terá, será desse tempo
que infelizmente... não voltará mais."

por: Mario Quintana