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7.11.08

Mundo dos Sonhos

Muito já se falou sobre mundos espirituais, mundos paralelos, mundos imaginários e mundos de outras partes do universo. Algumas pessoas dizem já terem vivido experiências habitando-os e até se comunicando com seres presentes à essa outra dimensão. Nenhum desses mundos foi provado cientificamente. O que realmente se sabe é que nada se sabe.

Porém há um mundo que a gente pode afirmar sim com certeza a sua existência. Que todos já percorreram, uns com mais outros com menos freqüência. O mundo dos sonhos. Algo completamente surreal, disforme, nebuloso e indecifrável... mas real.

O sonho é a imagem que recebemos desse mundo. É o canal de comunicação. Quando adormecemos sonhamos e recebemos essas informações (sons, imagens, toques e até cheiro!). Encontramos pessoas conhecidas. Encontramos pessoas que nunca vimos na vida, mas que são familiares. Lugares nunca vistos antes. Presença da gravidade. Ausência da mesma quando voamos nos sonhos. Nos apaixonamos. Nos enfurecemos. Sentimos medo. Sentimos vergonha. Somos poderosos. Somos impotentes. Mandamos no sonho. O sonho nos manda.

Todos os sentimentos estão presentes. Assim como o cotidiano da vida real. Também mentimos. Traímos. Transamos. Roubamos. Abraçamos. Conversamos. Comemos. Bebemos. Estudamos. Trabalhamos. Corremos. Voamos. E até mesmo matamos. Não há noção de tempo no sonho... só o espaço. O tempo se repete. Sonhos se repetem. Até mesmo você comete o mesmo erro diversas vezes em sonhos diferentes.

A boa notícia é que você não será cobrado no mundo dos acordados as besteiras que você cometeu no mundo dos sonhos. Assim como você não será homenageado das coisas boas que fez por lá. Ou seja, não há vinculo entre os dois mundos. Não há troca de informações. Não... não adianta. Não tente trazer aquela pessoa que ama você nos sonhos para o mundo real. Também não adianta você levar seus problemas daqui para o mundo dos sonhos e deixa-los lá. Somos tão egoístas que desejamos não acordar em sonhos bons, sem nem ao menos entender o que se passa do lado de cá.

Esquece. A única bagagem de informação entre os dois mundos é o seu cérebro. Você tocará, sentirá, cheirará... mas não terá poder nenhum em trazer ou levar algo entre os dois mundos... só sua experiencia, suas histórias. MAS nós, do mundo dos acordados, temos uma vantagem. Temos a capacidade de saber a existência deste mundo em que a recíproca não é verdadeira.

Deitamos, adormecemos e a maioria das vezes sonhamos. Quando estamos por lá não sabemos do mundo dos acordados. Perceba que no momento que você se dá conta que há um mundo aqui fora (dependendo do ponto de vista) você é expulso deste lugar sombrio quase que imediatamente.. e acorda.

O mundo dos sonhos não sabe, ou não quer saber, o que existe aqui fora. Há uma razão para isso. Embora haver semelhança entre os dois mundos, há uma razão para que tenhamos tanta informação de "coisas que por algum motivo nos fazem sentido". O sonho não é somente um telão de cinema com imagens e sons para nos distrair enquanto dormimos. É mais que isso... e creio eu que a verdade está justamente naquilo que não conseguimos trazer de lá, nos sonhos que não conseguimos lembrar.

25.12.06

Contagem: zero... um... dois...

É uma data simples...

É uma data curiosa, pois como todos sabem, deu-se início à contagem dos séculos cristãos à partir do momento zero... do nascimento, e não no dia 31 de Dezembro.
É uma data que independente de religião, fé e crença, um grupo enorme de pessoas são lembradas por outro grupo enorme de pessoas, e muitas das vezes recíproco. Mas o Aniversariante não é devidamente reconhecido.

É uma data especial... o nascimento do Filho de Deus!

Muitos não crêem... muitos não sabem que ele existe... muitos acreditam que sua imagem e suas obras são abstratas e contadas de forma simbólica.

É uma data em que deveríamos reforçar a corrente do amor, da união, da fé, da busca por um mundo melhor. Natal deveria ser considerado a data mais reflexiva do ano.

Porque? Simplesmente nascer o que os cristãos consideram Filho de Deus para hoje ser ofuscado com árvores enfeitadas e um velho gordo de casaco vermelho e botas suspeitas?

É uma data cheia de significado... que para muitos pode não ter significado nenhum. Mas a cada Natal que passa eu acredito ainda mais que o objetivo do mundo é esconder e mascarar o verdeiro Espírito do Natal.

2.11.06

Tudo é irreal

Há uma diferença enorme entre o real e o imaginário... para tudo aquilo que você vê, sente e acredita ser. Naturalmente há essa divisão que a gente não consegue perceber, mas acreditamos que tudo é igual para tudo e para todos.

Existe essa falha quando a mente d’a gente tenta associar uma lógica a algo real em nosso imaginário, ou melhor, criar uma idéia do que imaginamos a qualquer instância pertencente ao mundo dos vivos ou a qualquer outro mundo. Talvez aí seja o habitat do sentido real e irreal das coisas, buscar respostas na ausência dos sentidos.

Nada é por acaso... e nada é programado. Nada estava escrito... e nada se revela. Nada se cria... nada se perde. Há uma transformação das coisas que se ajustam ao ambiente e criamos uma imagem disso, interpretamos isso e geramos um sentido lógico para isso. Cria-se um conceito. A definição desse conceito é desigual para todas as pessoas. Há infinitos pontos de vista. Talvez aí seja o habitat da intolerância, confronto direto de idéias e conceitos diferentes.

Somos frutos do conceito que temos sobre nós mesmos. Pagamos por dívidas que acumulamos no passado. Desfrutamos e regozijamos a vida pelo investimento que fizemos em nós mesmos. Mas o desfruto gera dívidas, é um ciclo. Já viver estagnado nos leva a total separação do que fomos preparados. Talvez aí seja o habitat da superação do real... viver o imaginário... viver o irreal... preencher a lacuna que temos por natureza.

4.9.06

Se não foi sonho, foi bem real

Vi uma criança serelepe, bem pequena ainda, brincando no jardim. De repente ela tropeça e se machuca. Olhou pro seu bracinho e vê aquele arranhão. Segurando o choro, com os olhos cheios d'água foi ao encontro de seu pai, que estava ao telefone tratando de negócios importantes.

Vendo que o pai não parava de falar ao telefone, puxava a barra da calça a fim de chamar atenção. O pai olhou pra baixo, vendo a cena se compadeceu de seu filho. Pegou o bracinho do pequenino e deu um leve assopro, aliviando naquele momento a dor da ferida. Foi então que o menininho abriu um largo sorriso, ainda mostrando os dentes nascendo, e deixou escorrer uma lágrima sobre seu rosto.

29.8.06

Onde há luz...

Bem recente, rápido e, as vezes, na calada da noite. Foi como se uma sombra passasse sobre mim. Tive que identificar os detalhes, os sinais. Talvez em forma de sonhos... talvez.

Sonhei com coisas estranhas, sonhei com nuvens, borracha de capa azul, desenhos que fiz a muito tempo, pizzas com mostarda, monte silencioso e até mesmo com minha própria filha que nem gerada ainda foi.

Tentei olhar p’ros acontecimentos do cotidiano, mas acho que piorou. Fiquei sabendo que meu planeta regente foi rebaixado para planeta anão. Talvez seja isso... não... talvez não. Prefiro Saturno e seus anéis, mas dizem que os homens são de Marte.

Marte.
Arremate.
Mate.
Amar.
Amortece.
A morte.

Sensações estranhas... que se foram... rondaram-me, mas Ele é bem mais forte. Contemplo e vislumbro a luz que me cerca. Mas que sinal foi este que pressenti? Ainda não obtive respostas.

Hoje tive uma avaliação. Tomei vergonha na cara e entrei numa papelaria, da própria universidade, e pedi umas coisas. Eis que a atendente coloca em cima do balcão uma borracha de capa azul.

19.8.06

Me observando... de onde?

A cena se repete. É a mesma. Igualzinha aos outros sonhos.

Lá está ela, a menininha sentada me olhando. E eu, sem pronunciar uma palavra, curioso p’ra saber porque aqueles olhinhos tanto me perseguem de um lado para o outro.

Seus olhos singelos, seu leve sorriso no rosto. Seu cabelo castanho claro, quase um loiro angelical. A face corada e os lábios delicadamente rosados. Familiarmente sentada em cima de uma mesa alta, com as perninhas balançando, as mãos apoiadas na mesa, observando tudo que estou fazendo.

Foi então que hoje, depois de tanta perseguição, resolvi perguntar:

- Você é minha filha?
- Sou.