- Oi, Marcos.
- Oi, Sandra!
- Tem visto o Paulo?
- O vi hoje de manhã...
- Sabe se ele foi pra aula de laboratório?
- Ih, não! Ele me falou que ia matar essa aula hoje pra sair com a Luzia.
- Com a Luzia? Mas ela não estava...
- Tava. Mas pediu um tempo ao Lucas e nesse meio tempo passou a sair com o Paulo.
- Nossa... e o Lucas sabe disso?
- Sabe.
- Então ele tá livre?
- Não sei. Eu o vi ontem cheio de sorrisos pra cima da Luana.
- Foi que nem com o Gustavo. Pediu tempo pra Natália pra poder ficar com a Amanda.
- Quem tá acorrentado agora é o Pablo.
- Sério? Desde quando!?
- Faz um tempinho... sabia não?
- Não mesmo.
- Pois é!
- Só falta dizer que o Armando também tá com alguém!
- Sandra... Se eu te falar que ele ficou com a Sabrina naquela festa de fim de ano...
- Jura!? Ele me chamou pra ir nessa festa mas não pude ir... viajei com meus pais.
- Mas já rolava um clima entre eles dois faz tempo.
- Nunca percebi isso.
- Ele disfarçava bem.
- Aquele seu amigo foi? Como é mesmo o nome dele...?
- O Lázaro?
- Isso.
- Foi não. Viajou com a Fernanda.
- Cara!! Que droga! Porque toda pessoa que eu me aproximo acaba ficando com alguém?
- É mesmo... bom... preciso ir.
- Já vai? Pensei que talvez poderíamos dar uma volta.
- Preciso ir. Tenho um encontro agora com a Débora.
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5.3.09
8.8.07
"What do u want, strange man?"
Ela entra pela sala. Se admira com a presença dele. Sem muito o que dizer, ela tenta disfarçar o nervosismo soltando:
- Olá!! Tempos que a gente não se vê!
- Para com isso. Sempre nos falamos por telefone.
Ela balançando a cabeça positivamente, frisa os lábios um no outro pensando no troco. Até que:
- Eu sei. Mas não é a mesma coisa.
- Você foge.
- Não fale assim. - ela começa a falar baixinho - eu não estou muito acostumada com isso. Eu só ando muito enrolada.
- Entendo... - ele olha pro lado e deixa suas vistas se perderem na paisagem.
- Não fique assim. Escuta. É difícil pra mim, sabe?
- É... estranho! Num momento eu tenho você nas mãos. Em outro, sinto um repúdio, próximo até do ódio.
Ela observa. Ele completa:
- Entenderei perfeitamente se não pudermos mais nos ver. Talvez seja isso que eu deva fazer... e fazer agora!
- Espere!
Ela abaixa as vistas e começa a brincar com os dedos, sem saber direito o que falar ou o que fazer. Há um momento de silêncio, quebrado por ele:
- Quando você fica assim, dá vontade de te levar pra casa.
Ela, ainda de vistas baixas, esboça um suave sorriso. E ele, mais calmo, insiste:
- O que está havendo? O que esconde?
- Não suma... por favor.
- Sabe, outro dia eu vi algumas pétalas de cor rosa no mar. A hora é agora.
Ouvindo isto, ela abre um largo sorriso. Não há mais condições de segurar a vontade em dar um longo abraço. Lógico, com lágrimas rolando. Mas... somente os dois entendiam do que se tratava. Aos demais restava saber que as águas dos rios não falharam.
----------------------
Frase feita: "Não sei se sou o melhor pra você, mas poderíamos ser o melhor pra nós dois!"
- Olá!! Tempos que a gente não se vê!
- Para com isso. Sempre nos falamos por telefone.
Ela balançando a cabeça positivamente, frisa os lábios um no outro pensando no troco. Até que:
- Eu sei. Mas não é a mesma coisa.
- Você foge.
- Não fale assim. - ela começa a falar baixinho - eu não estou muito acostumada com isso. Eu só ando muito enrolada.
- Entendo... - ele olha pro lado e deixa suas vistas se perderem na paisagem.
- Não fique assim. Escuta. É difícil pra mim, sabe?
- É... estranho! Num momento eu tenho você nas mãos. Em outro, sinto um repúdio, próximo até do ódio.
Ela observa. Ele completa:
- Entenderei perfeitamente se não pudermos mais nos ver. Talvez seja isso que eu deva fazer... e fazer agora!
- Espere!
Ela abaixa as vistas e começa a brincar com os dedos, sem saber direito o que falar ou o que fazer. Há um momento de silêncio, quebrado por ele:
- Quando você fica assim, dá vontade de te levar pra casa.
Ela, ainda de vistas baixas, esboça um suave sorriso. E ele, mais calmo, insiste:
- O que está havendo? O que esconde?
- Não suma... por favor.
- Sabe, outro dia eu vi algumas pétalas de cor rosa no mar. A hora é agora.
Ouvindo isto, ela abre um largo sorriso. Não há mais condições de segurar a vontade em dar um longo abraço. Lógico, com lágrimas rolando. Mas... somente os dois entendiam do que se tratava. Aos demais restava saber que as águas dos rios não falharam.
----------------------
Frase feita: "Não sei se sou o melhor pra você, mas poderíamos ser o melhor pra nós dois!"
22.7.07
Alvo
- Ops. Retornar. Tem muito o que fazer hoje.
- Lembra de ontem?
- Minha memória é curta.
- Lembranças perdendo o lugar?
- Muita coisa está fora do lugar.
- Muita bagunça.
- Demasia.
- Como se sente?
- Cansado.
- Constante?
- Em todo lugar.
- Tem sido difícil manter tudo que é importante.
- Estamos perdendo espaço.
- Por causa de um, muitos são chamados.
- E para onde vão?
- Para lugar nenhum. Ficam aqui, ocupando espaço.
- Mate-os.
- Não posso. São como eu.
- Vejo tudo claro!
- Perdendo as cores?
- Perdendo a visão.
- Estamos aqui para trazer-lhe a vida.
- Que só me distancia.
- Há sentimentos correndo nessas veias.
- Alvo... como a neve.
- Lembra de ontem?
- Minha memória é curta.
- Lembranças perdendo o lugar?
- Muita coisa está fora do lugar.
- Muita bagunça.
- Demasia.
- Como se sente?
- Cansado.
- Constante?
- Em todo lugar.
- Tem sido difícil manter tudo que é importante.
- Estamos perdendo espaço.
- Por causa de um, muitos são chamados.
- E para onde vão?
- Para lugar nenhum. Ficam aqui, ocupando espaço.
- Mate-os.
- Não posso. São como eu.
- Vejo tudo claro!
- Perdendo as cores?
- Perdendo a visão.
- Estamos aqui para trazer-lhe a vida.
- Que só me distancia.
- Há sentimentos correndo nessas veias.
- Alvo... como a neve.
13.4.07
Agora é assim: PÁ PUM
Diz a lenda...
"Um especialista foi chamado para solucionar um problema com computador de grande porte e altamente complexo... um computador que vale 12 milhões de dólares. Sentado em frente ao monitor, pressionou algumas teclas, balançou a cabeça, murmurou algo para si mesmo e desligou o computador. Tirou uma chave de fenda de seu bolso e deu volta e meia em um minúsculo parafuso.
Então ligou o computador e verificou que tudo estava funcionando perfeitamente.
O presidente da empresa se mostrou surpreendido e ofereceu pagar a conta no mesmo instante.
- Quanto lhe devo? - perguntou.
- São mil dólares, por favor.
- Mil dólares? Mil dólares por alguns minutos de trabalho? Mil dólares por apertar um parafuso? Eu sei que meu computador vale 12 Milhões de dólares, mas mil dólares é um valor absurdo! Pagarei somente se recebo uma nota fiscal com todos os detalhes que justifique tal valor.
O especialista balançou a cabeça e saiu. Na manhã seguinte, o presidente recebeu a nota fiscal, leu com cuidado, balançou a cabeça, e saiu para pagá-la, no mesmo instante, sem reclamar.
A nota fiscal dizia:
Serviços prestados: Apertar um parafuso..................... 1 dólar
Saber qual parafuso apertar....... 999 dólares.
Dizem que não se cobra pelo que se faz, mas pelo que se sabe!"
"Um especialista foi chamado para solucionar um problema com computador de grande porte e altamente complexo... um computador que vale 12 milhões de dólares. Sentado em frente ao monitor, pressionou algumas teclas, balançou a cabeça, murmurou algo para si mesmo e desligou o computador. Tirou uma chave de fenda de seu bolso e deu volta e meia em um minúsculo parafuso.
Então ligou o computador e verificou que tudo estava funcionando perfeitamente.
O presidente da empresa se mostrou surpreendido e ofereceu pagar a conta no mesmo instante.
- Quanto lhe devo? - perguntou.
- São mil dólares, por favor.
- Mil dólares? Mil dólares por alguns minutos de trabalho? Mil dólares por apertar um parafuso? Eu sei que meu computador vale 12 Milhões de dólares, mas mil dólares é um valor absurdo! Pagarei somente se recebo uma nota fiscal com todos os detalhes que justifique tal valor.
O especialista balançou a cabeça e saiu. Na manhã seguinte, o presidente recebeu a nota fiscal, leu com cuidado, balançou a cabeça, e saiu para pagá-la, no mesmo instante, sem reclamar.
A nota fiscal dizia:
Serviços prestados: Apertar um parafuso..................... 1 dólar
Saber qual parafuso apertar....... 999 dólares.
Dizem que não se cobra pelo que se faz, mas pelo que se sabe!"
2.4.07
Nomes
- Sabe quando às vezes você olha pro lado e percebe que ninguém está te olhando?
- Isso se chama solidão.
- E quando a gente treme ao ver um rosto conhecido?
- Isso se chama trauma.
- Mas nem sempre a gente procura. Parece que nos persegue.
- Isso se chama neurose.
- E nas noites frias, acordamos gritando um nome.
- Isso se chama passado.
- Que muitas das vezes prende a respiração e tira a lucidez.
- Isso se chama compulsão.
- Que dói aqui ó... bem aqui...
- Isso se chama saudade.
- A autodestruição pode ser uma boa saída...
- Isso se chama loucura!
- Contrapondo com o aprendizado de vida.
- Isso se chama sensatez.
- E este mundo?
- Isso se chama presente.
- E há um desejo insano... de vencer isso tudo.
- Isso se chama sede.
- Mas penso em fazer as malas, ir pra bem longe, fugir e não aparecer mais.
- Isso se chama medo.
- Queria ter alguém... aqui... ao lado...
- Isso se chama carência.
- Não! Me perco num olhar... não sei de onde vem... mesmo que distante.
- Isso se chama futuro.
- ...
- ...
- Como te chamas?
- Consciência.
- Isso se chama solidão.
- E quando a gente treme ao ver um rosto conhecido?
- Isso se chama trauma.
- Mas nem sempre a gente procura. Parece que nos persegue.
- Isso se chama neurose.
- E nas noites frias, acordamos gritando um nome.
- Isso se chama passado.
- Que muitas das vezes prende a respiração e tira a lucidez.
- Isso se chama compulsão.
- Que dói aqui ó... bem aqui...
- Isso se chama saudade.
- A autodestruição pode ser uma boa saída...
- Isso se chama loucura!
- Contrapondo com o aprendizado de vida.
- Isso se chama sensatez.
- E este mundo?
- Isso se chama presente.
- E há um desejo insano... de vencer isso tudo.
- Isso se chama sede.
- Mas penso em fazer as malas, ir pra bem longe, fugir e não aparecer mais.
- Isso se chama medo.
- Queria ter alguém... aqui... ao lado...
- Isso se chama carência.
- Não! Me perco num olhar... não sei de onde vem... mesmo que distante.
- Isso se chama futuro.
- ...
- ...
- Como te chamas?
- Consciência.
21.3.07
Contos #3
- Bom dia, seu Zé!
- Bom dia, seu Souza...
- Cômu tão as coisa aí? Só nu bem i bom, né?
- Dimais! A banca tá indo muito bem obrigado.
- Pu falá nissu, mi dá aquele jornal... baratin...
- Pois não... tôma aqui... precinhu extra pra você... notícia do dia... quentinha e expressa qui dá pá lê em meia-hora...
- Má vejam só... já leu ar notícia?
- Já li sim... viu u qui aconteceu na zona-sul? E dizem qui só na periferia aconteci essas barbaridadi.
- Mar num é? Aqui ó: "baleado ao sair da boate".
- E logu du ladu uma matéria de mais um ôimbu queimado na via expressa.
- Coisa di lôcu.
- Vira a página... ó... aqui... o cara levou três tiru!
- E num é qui acertou logo no miolo du rapaz?
- Num dá mais pra ficá andanu nas rua até tardi mar não! Já foi u tempo que a garotada ficava paqueraaaando, né, seu Souza...
- Ih... nem mi fala... hoji só lemu disgraça acontecênu nessi país.
- Nesse país e nessi mundu.
- Pois é... mas... ué? Que é issu qui tá pingandu du jornal.
- É sangue...
- Bom dia, seu Souza...
- Cômu tão as coisa aí? Só nu bem i bom, né?
- Dimais! A banca tá indo muito bem obrigado.
- Pu falá nissu, mi dá aquele jornal... baratin...
- Pois não... tôma aqui... precinhu extra pra você... notícia do dia... quentinha e expressa qui dá pá lê em meia-hora...
- Má vejam só... já leu ar notícia?
- Já li sim... viu u qui aconteceu na zona-sul? E dizem qui só na periferia aconteci essas barbaridadi.
- Mar num é? Aqui ó: "baleado ao sair da boate".
- E logu du ladu uma matéria de mais um ôimbu queimado na via expressa.
- Coisa di lôcu.
- Vira a página... ó... aqui... o cara levou três tiru!
- E num é qui acertou logo no miolo du rapaz?
- Num dá mais pra ficá andanu nas rua até tardi mar não! Já foi u tempo que a garotada ficava paqueraaaando, né, seu Souza...
- Ih... nem mi fala... hoji só lemu disgraça acontecênu nessi país.
- Nesse país e nessi mundu.
- Pois é... mas... ué? Que é issu qui tá pingandu du jornal.
- É sangue...
1.3.07
Um lugar... chamado...
- O que dizer?
- Não diga nada...
- Só quero toca-la... senti-la... beija-la... mas, o que dizer?
- Falar quebra o encanto.
- Mas há o silêncio...
- O silêncio é o aconchego da alma.
- Há sentimentos...
- Transpire... Inspire... sinta e faça-se sentir.
- É tudo tão... confuso! E... foi tudo tão de repente!
- O encanto é imprevisível.
- Não há valor se não for recíproco.
- Não a julgue... apenas acolhe-a... ela pede isso com os olhos.
- Eu adoro os olhos dela... dizem tantas coisas.
- Por isso... não diga nada!
- Preciso saber se ela sente o mesmo...
- Não tem que saber... tem que sentir...
- Tenho medo.
- Todos nós temos... suporta-lo envelhece... mas... vence-lo enobresse!
- Eu a quero!
- Ninguém pertence a ninguém... não a tome somente para si!
- Quero fugir com ela...
- O ideal seria vencer o mundo primeiro.
- Então... quais são as armas?
- Ironicamente... as palavras!
- Dejavu!! O que dizer!??
- Hm... dont worry... be happy!
- Não diga nada...
- Só quero toca-la... senti-la... beija-la... mas, o que dizer?
- Falar quebra o encanto.
- Mas há o silêncio...
- O silêncio é o aconchego da alma.
- Há sentimentos...
- Transpire... Inspire... sinta e faça-se sentir.
- É tudo tão... confuso! E... foi tudo tão de repente!
- O encanto é imprevisível.
- Não há valor se não for recíproco.
- Não a julgue... apenas acolhe-a... ela pede isso com os olhos.
- Eu adoro os olhos dela... dizem tantas coisas.
- Por isso... não diga nada!
- Preciso saber se ela sente o mesmo...
- Não tem que saber... tem que sentir...
- Tenho medo.
- Todos nós temos... suporta-lo envelhece... mas... vence-lo enobresse!
- Eu a quero!
- Ninguém pertence a ninguém... não a tome somente para si!
- Quero fugir com ela...
- O ideal seria vencer o mundo primeiro.
- Então... quais são as armas?
- Ironicamente... as palavras!
- Dejavu!! O que dizer!??
- Hm... dont worry... be happy!
7.1.07
Diário de Ester #6 O susto
"Não... sem comentários o que esse pirralho fez hoje comigo!
- ( Oi... tudo bom? ... comigo tudo certinho ... como eu sabia que era você? Ué, aqui tem bina... hmrum... sei... foi... desde cedo, porque? ... ontem? ... não fiquei sabendo... não...)
- Mãna... num tou conseguindo domir...
- ( Só um minutim...!) Dá meia volta... e dorme... não quero você andando pela casa tarde da noite...
- . . .
- (Oi... hã? Não... nada... era só meu irmãozinho que agora tirou todas as noites pra me pertubar... hmrum... é.... agora ele tá craque nisso... outro dia foi terrível faze-lo ir escovar os dentes... hmrum... pois é... tem seis anos... é? Leva pra você... ahaha... não... ahaha... não... meu maninho eu não dou a ning...)
- Vocês vão ficar aí falando de mim?
- Junior!! O que você está fazendo parado em frente a minha porta a essa hora? Que foi que eu te mandei fazer?
- É que no meu quarto tem...
- Olha! Se você não for dormir eu vou torcer sua orelha até ficar da ...
- “Da cor de um tomate!”
- Agora vai ficar me arremedando?
- É que eu queria que você fosse comigo e...
- Volta... pro... seu quarto!!!!
- Hmpf!
- ... caso sério.... (Oi... não... é... ele hoje tá impossível... mas, fala da festa da Manu... tendi... hmrum... eu já imaginava... ela não me convidou não, tanto é que eu não sabia que ia ser ontem... é... na verdade o níver dela foi na segunda... eh... e deixou pra comemor...)
- Vou falar pro papai que você fica até tarde no telefone...
- Fala! Vai lá acorda ele e fala... Não tenho medo de você, não tenho medo do papai... e estou pensando seriamente se eu vou te levar na Lagoa sábado que vem se você não for dormir agora!
- Tá... sua chata!
- ... dai-me forças... (Oi... eh... de novo.... mas tipo.... amanhã a gente se fala, tá? Sim... é melhor... mas deixa pra lá... não quero mais saber dessa festa não... queria que você me dissesse como a gente vai terminar aquele trabalho... tá? ... hmrum... ok, então... durma bem também... outro...)
- Não precisa mais vir não... já resolvi!
- Mas o que você está fazendo ainda em pé essa hora?
- Vim te mostrar... o ataque da barataaaaaaa!!!!! ^^
- Aahhh.... seu nojento!!!! Tira esse monstro da minha frente...!!!!"
- ( Oi... tudo bom? ... comigo tudo certinho ... como eu sabia que era você? Ué, aqui tem bina... hmrum... sei... foi... desde cedo, porque? ... ontem? ... não fiquei sabendo... não...)
- Mãna... num tou conseguindo domir...
- ( Só um minutim...!) Dá meia volta... e dorme... não quero você andando pela casa tarde da noite...
- . . .
- (Oi... hã? Não... nada... era só meu irmãozinho que agora tirou todas as noites pra me pertubar... hmrum... é.... agora ele tá craque nisso... outro dia foi terrível faze-lo ir escovar os dentes... hmrum... pois é... tem seis anos... é? Leva pra você... ahaha... não... ahaha... não... meu maninho eu não dou a ning...)
- Vocês vão ficar aí falando de mim?
- Junior!! O que você está fazendo parado em frente a minha porta a essa hora? Que foi que eu te mandei fazer?
- É que no meu quarto tem...
- Olha! Se você não for dormir eu vou torcer sua orelha até ficar da ...
- “Da cor de um tomate!”
- Agora vai ficar me arremedando?
- É que eu queria que você fosse comigo e...
- Volta... pro... seu quarto!!!!
- Hmpf!
- ... caso sério.... (Oi... não... é... ele hoje tá impossível... mas, fala da festa da Manu... tendi... hmrum... eu já imaginava... ela não me convidou não, tanto é que eu não sabia que ia ser ontem... é... na verdade o níver dela foi na segunda... eh... e deixou pra comemor...)
- Vou falar pro papai que você fica até tarde no telefone...
- Fala! Vai lá acorda ele e fala... Não tenho medo de você, não tenho medo do papai... e estou pensando seriamente se eu vou te levar na Lagoa sábado que vem se você não for dormir agora!
- Tá... sua chata!
- ... dai-me forças... (Oi... eh... de novo.... mas tipo.... amanhã a gente se fala, tá? Sim... é melhor... mas deixa pra lá... não quero mais saber dessa festa não... queria que você me dissesse como a gente vai terminar aquele trabalho... tá? ... hmrum... ok, então... durma bem também... outro...)
- Não precisa mais vir não... já resolvi!
- Mas o que você está fazendo ainda em pé essa hora?
- Vim te mostrar... o ataque da barataaaaaaa!!!!! ^^
- Aahhh.... seu nojento!!!! Tira esse monstro da minha frente...!!!!"
18.12.06
Diário de Ester #5 Os pratos
"Não sei o que eles estavam comemorando... mamãe e meu pai estão separados há meses, mas enfim saímos todos juntos para um lugar legal, um restaurante na verdade. Entre inúmeras conversas sobre "como estamos indo na escola", "quando será a apresentação do sapateado", "se estamos comendo bem, dormindo cedo e obedecendo ao meu pai" a parte que mais gostei foi quando finalmente pedimos o que comer. Foi engraçado. O garçom perguntou um a um... e garanto que ele sempre vai lembrar o que meu maninho pediu.
- Olá senhores, sejam bem vindos. O senhor, fez sua escolha?
- Ah sim... cherne grelhado com molho bearnês.
- Sim, muito boa escolha... e a senhora?
- Traga-me um supremo de frango à Kiev com batatas soufflées, por favor.
- Hm... ok. E a senhorita?
- Eu quero apenas um quiche de queijo com alho poró.
- Oh, anotado! E... você, mocinho... o que quer comer?
- Hm... 'fangu à pachalin' "
- Olá senhores, sejam bem vindos. O senhor, fez sua escolha?
- Ah sim... cherne grelhado com molho bearnês.
- Sim, muito boa escolha... e a senhora?
- Traga-me um supremo de frango à Kiev com batatas soufflées, por favor.
- Hm... ok. E a senhorita?
- Eu quero apenas um quiche de queijo com alho poró.
- Oh, anotado! E... você, mocinho... o que quer comer?
- Hm... 'fangu à pachalin' "
3.12.06
Diário de Ester #4 Luck Jr.
"Vai entender. Ele ainda é pequeno. Mas as vezes parece que faz as coisas pra me irritar. Só pode ser. Esperto... maroto... e sempre com um sorriso no rosto que faz desmanchar qualquer um. Sempre consegue o que quer com esses olhinhos conquistadores. Mas hoje me irritei muito antes de ir dormir, porque já está se tornando rotina.
- E você sabe muito bem que amanhã deve acordar cedo. Nada de ficar aí vendo televisão.
- Mas mana, deixa eu só ver o que vai acontecer com a "neve voadora".
- Nada disso, esse filme já repetiu mil vezes e você assistiu todas. Pronto... sem tv.
- ahh... isso é injusto.
- Injusto porque?
- Eu sei que você fica acordada lendo livros até tarde com a lanterna acesa.
- Hm... é verdade, mas é uma mania que estou deixando de ter!
- Viu?
- Tá... não se fala mais nisso. Bota o chinelo e vai escovar os dentes.
- Ahnn não... eu tou... com... soninn...
- Vamos! Vamos! Já pro banheiro escovar os dentes.
- . . .
- Luck Jr!! (gritando)
- . . .
- Tava todo serelepe agora pouco, levanta logo se não te arrasto!
- . . .
- Não adianta fingir que está dormindo não... tou vendo você me olhando com rabo de olho.
- . . .
- Levanta Junior!!! (puxando lençol)
- Hã... quê...? Poxa... eu tou mimindu... e você aí me acordando, que saco... tou mimindo...
- Olha... realmente não sei a quem você puxou..."
- E você sabe muito bem que amanhã deve acordar cedo. Nada de ficar aí vendo televisão.
- Mas mana, deixa eu só ver o que vai acontecer com a "neve voadora".
- Nada disso, esse filme já repetiu mil vezes e você assistiu todas. Pronto... sem tv.
- ahh... isso é injusto.
- Injusto porque?
- Eu sei que você fica acordada lendo livros até tarde com a lanterna acesa.
- Hm... é verdade, mas é uma mania que estou deixando de ter!
- Viu?
- Tá... não se fala mais nisso. Bota o chinelo e vai escovar os dentes.
- Ahnn não... eu tou... com... soninn...
- Vamos! Vamos! Já pro banheiro escovar os dentes.
- . . .
- Luck Jr!! (gritando)
- . . .
- Tava todo serelepe agora pouco, levanta logo se não te arrasto!
- . . .
- Não adianta fingir que está dormindo não... tou vendo você me olhando com rabo de olho.
- . . .
- Levanta Junior!!! (puxando lençol)
- Hã... quê...? Poxa... eu tou mimindu... e você aí me acordando, que saco... tou mimindo...
- Olha... realmente não sei a quem você puxou..."
15.11.06
Diário de Ester #3 A companhia
" Hoje foi um dia totalmente estranho... esse tempo cinzento e essa chuvinha, batendo na pele d'a gente como lascas finas de gelo. Pela primeira vez eu perdi o primeiro tempo na escola. Logo Geografia, matéria que estou tentando recuperar nota.
Mas no almoço ele veio e sentou-se ao meu lado. Tentei aqui escrever mais ou menos o diálogo que tivemos, entre parênteses o que eu não tive coragem de dizer com a boca, mas sim com os olhos...
- Oi, mocinha.
- Olá, como vai? (!)
- Vou bem... apressado... :]
- É... tudo está muito corrido.
- Difícil acreditar que você é aquela ruivinha do ano passado que me ajudou...
- Puxa... que bom que você lembra...
- Foi uma situação engraçada...
- Que nada. Eram três contra um e você era tão franzino. (agora tão alto e diferente...)
- Deixei uma impressão não muito boa, não foi?
- Não, lógico que não. Isso acontece...
- Olha, se eu estiver atrapalhando seu almoço a gente conversa depois.
- Não, não está atrapalhando... (por favor fique... fique...)
- Hm... então tá... posso sentar?
- Sim claro, deixa eu tirar essa minha mochila enorme daí.
- Você fica bem de óculos.
- Ah... brigada! Tive que passar a usar, sabe como é né? (você tb fica bem)
- Eu sinto saudades da turma do ano passado. Muitos amigos meus saíram. E acho que você foi a única menina que ficou...
- Não, tem tantas outras... (que nem conheço direito)
- Sim... mas você eu conheço... ou pelo menos fala comigo.
- Ah sim... (é que eu não sou muito social... desculpa)
- Eu tinha algumas coisas pra falar com você.
- ... (ai meu Deus!)
- Uma delas é que hoje no primeiro tempo o professor separou a turma em duplas. Para fazer um trabalho sobre economia domiciliar. Acabou que fiquei sem par. E como você faltou... e também está sem dupla...
- E vc queria...?
- Que fizesse uma dupla comigo.
- Sim... pode ser... (nossa, estou tão nervosa)
- Ah.. que ótimo! Bom... eu preciso ir.
- ... (já?)
- Vou passar na biblioteca e de lá seguir pro terceiro tempo.
- Toma!
- O que é isso?
- Abra... é meu e-mail. (escreva-me, por favor)
- Ah, tah... claro...
- Espere!
- ...
- Você falou que tinha algumas coisas pra falar comigo. E só disse uma coisa só.
- Hm... tudo no seu tempo.
- ...
- ...
- Ok, a gente se encontra.
- Té mais, Ester!
- Té mais... brigadinha pela companhia. "
Mas no almoço ele veio e sentou-se ao meu lado. Tentei aqui escrever mais ou menos o diálogo que tivemos, entre parênteses o que eu não tive coragem de dizer com a boca, mas sim com os olhos...
- Oi, mocinha.
- Olá, como vai? (!)
- Vou bem... apressado... :]
- É... tudo está muito corrido.
- Difícil acreditar que você é aquela ruivinha do ano passado que me ajudou...
- Puxa... que bom que você lembra...
- Foi uma situação engraçada...
- Que nada. Eram três contra um e você era tão franzino. (agora tão alto e diferente...)
- Deixei uma impressão não muito boa, não foi?
- Não, lógico que não. Isso acontece...
- Olha, se eu estiver atrapalhando seu almoço a gente conversa depois.
- Não, não está atrapalhando... (por favor fique... fique...)
- Hm... então tá... posso sentar?
- Sim claro, deixa eu tirar essa minha mochila enorme daí.
- Você fica bem de óculos.
- Ah... brigada! Tive que passar a usar, sabe como é né? (você tb fica bem)
- Eu sinto saudades da turma do ano passado. Muitos amigos meus saíram. E acho que você foi a única menina que ficou...
- Não, tem tantas outras... (que nem conheço direito)
- Sim... mas você eu conheço... ou pelo menos fala comigo.
- Ah sim... (é que eu não sou muito social... desculpa)
- Eu tinha algumas coisas pra falar com você.
- ... (ai meu Deus!)
- Uma delas é que hoje no primeiro tempo o professor separou a turma em duplas. Para fazer um trabalho sobre economia domiciliar. Acabou que fiquei sem par. E como você faltou... e também está sem dupla...
- E vc queria...?
- Que fizesse uma dupla comigo.
- Sim... pode ser... (nossa, estou tão nervosa)
- Ah.. que ótimo! Bom... eu preciso ir.
- ... (já?)
- Vou passar na biblioteca e de lá seguir pro terceiro tempo.
- Toma!
- O que é isso?
- Abra... é meu e-mail. (escreva-me, por favor)
- Ah, tah... claro...
- Espere!
- ...
- Você falou que tinha algumas coisas pra falar comigo. E só disse uma coisa só.
- Hm... tudo no seu tempo.
- ...
- ...
- Ok, a gente se encontra.
- Té mais, Ester!
- Té mais... brigadinha pela companhia. "
25.8.06
Diário de Ester #1 A surra
Era sete da manhã. Meu primeiro dia de aula. Finalmente tinha chegado a quinta série e eu estava feliz por ainda contar com as antigas amigas e amigos do ano que passou.
Agora já passam seis meses desde o primeiro dia e ainda vejo esse menino, tão franzino apanhando dos "valentões" da sétima. Batem nele porque ele é pequeno, porque usa óculos ou talvez porque é inteligente.
Hoje ele sentou na mesa em que eu estava.
- Porque eles te batem?
- Porque não gosto de dar cola.
- Ué. Reclama com a diretora.
- Não adianta. Ela não faz nada.
- E com sua mãe...?
- Nada disso! Aí ela também me bate!
Agora já passam seis meses desde o primeiro dia e ainda vejo esse menino, tão franzino apanhando dos "valentões" da sétima. Batem nele porque ele é pequeno, porque usa óculos ou talvez porque é inteligente.
Hoje ele sentou na mesa em que eu estava.
- Porque eles te batem?
- Porque não gosto de dar cola.
- Ué. Reclama com a diretora.
- Não adianta. Ela não faz nada.
- E com sua mãe...?
- Nada disso! Aí ela também me bate!
12.7.06
Contos #2
- É alto, né?
- É!
( pausa )
- Você fuma!
- Não... odeio cigarro.
- Faz bem! Cuide de sua saúde.
- Na verdade, disso nunca deixei de cuidar.
- E do que não cuidou?
- De muitas coisa que só fizeram sentido depois que fugiram do meu controle.
- Entendo...
( longa pausa )
- Seria legal se todos entendessem também.
( pausa )
- E precisa de entendimento?
- Precisa. Eu sempre tentei fugir das coisas ruins, do meu modo.
( pausa )
- Pelo menos você tem a vista.
- Só que dura pouco.
- Faça durar. Vai estar sempre aqui.
- Não... não estará aqui.
- Talvez... no momento certo.
- Provavelmente eu devo merecer tudo isso que estou passando, só não contava que acontecesse num momento bom da minha vida.
- E nos maus momentos?
- Eu mantenho vivo os bons momentos, que ironicamente são os que mais me machucam.... já os demais eu costumo esquecer...
- E o que te faz esquecer?
- A pressão dos que me sufocam mantendo vivo o que nunca me agradou.
- Erros?
- Alguns sim, outros talvez.
- Cobranças?
- Não mais... porque talvez não faz mais sentido.
- Ruim seria se existisse resposta para tudo...
( pausa )
- Acredito que chegou o fim do meu livro dos dias.
- Rescreva-o. Esta é só a primeira edição.
- É uma história chata...
- Que pode terminar com um belo pôr do sol...
- Como este...
(longa pausa)
- Bom... eu vou indo. A gente ainda se encontra lá em cima.
- É!
( pausa )
- Você fuma!
- Não... odeio cigarro.
- Faz bem! Cuide de sua saúde.
- Na verdade, disso nunca deixei de cuidar.
- E do que não cuidou?
- De muitas coisa que só fizeram sentido depois que fugiram do meu controle.
- Entendo...
( longa pausa )
- Seria legal se todos entendessem também.
( pausa )
- E precisa de entendimento?
- Precisa. Eu sempre tentei fugir das coisas ruins, do meu modo.
( pausa )
- Pelo menos você tem a vista.
- Só que dura pouco.
- Faça durar. Vai estar sempre aqui.
- Não... não estará aqui.
- Talvez... no momento certo.
- Provavelmente eu devo merecer tudo isso que estou passando, só não contava que acontecesse num momento bom da minha vida.
- E nos maus momentos?
- Eu mantenho vivo os bons momentos, que ironicamente são os que mais me machucam.... já os demais eu costumo esquecer...
- E o que te faz esquecer?
- A pressão dos que me sufocam mantendo vivo o que nunca me agradou.
- Erros?
- Alguns sim, outros talvez.
- Cobranças?
- Não mais... porque talvez não faz mais sentido.
- Ruim seria se existisse resposta para tudo...
( pausa )
- Acredito que chegou o fim do meu livro dos dias.
- Rescreva-o. Esta é só a primeira edição.
- É uma história chata...
- Que pode terminar com um belo pôr do sol...
- Como este...
(longa pausa)
- Bom... eu vou indo. A gente ainda se encontra lá em cima.
10.7.06
Contos #1
- Bom dia!
- Bom dia, querido...
- Dormiu muito, ein... rs
- Pois é, hoje passei da conta.
- Descançou?
- Não.
- Então aproveitamos bem a noite, não é? rsrs
- É, digamos que sim.
- Digamos que sim?
- É. Foi como sempre.
- Você está legal?
- Não. Quer dizer, mais ou menos.
- Aconteceu alguma coisa?
- Mais ou menos.
- Falei alguma coisa errada na nossa noite?
- Não.
- O que aconteceu então?
- Tá esquisito.
- Comigo?
- Não.
- Com a gente?
- É, mais ou menos... talvez.
- Diz o que houv...
- Querido, precisamos conversar!
-----------------------------------------------------
- Ei, moço, moço.
- Oi!
- Sua carteira, você esqueceu sua carteira.
- Nossa! Onde eu estava com a cabeça? Deixei no balcão, não foi?
- Foi sim.
- Obrigado, mocinha... creça e continue sempre com sua honestidade.
- Sim...! rs
- Esse mundo precisa mais dessa ingenuidade infantil, dessa pureza!
- Ingenu... o quê?
- Ahah... deixa pra lá. Olha você merece um prêmio, vou te dar um trocado para você comprar um doce, tá.
- Não... não precisa.
- Precisa sim, você merece.
- Não... só fiz só o meu dever.
- Nossa! Estou espantado com você, mocinha. Além de sua enorme honestidade, é ciente de sua cidadania. Merece uma gratificação sim...
- Mas é q...
- Ué... eu tinha algumas notas de dez e de cinquenta aqui.
- ...
- Bom dia, querido...
- Dormiu muito, ein... rs
- Pois é, hoje passei da conta.
- Descançou?
- Não.
- Então aproveitamos bem a noite, não é? rsrs
- É, digamos que sim.
- Digamos que sim?
- É. Foi como sempre.
- Você está legal?
- Não. Quer dizer, mais ou menos.
- Aconteceu alguma coisa?
- Mais ou menos.
- Falei alguma coisa errada na nossa noite?
- Não.
- O que aconteceu então?
- Tá esquisito.
- Comigo?
- Não.
- Com a gente?
- É, mais ou menos... talvez.
- Diz o que houv...
- Querido, precisamos conversar!
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- Ei, moço, moço.
- Oi!
- Sua carteira, você esqueceu sua carteira.
- Nossa! Onde eu estava com a cabeça? Deixei no balcão, não foi?
- Foi sim.
- Obrigado, mocinha... creça e continue sempre com sua honestidade.
- Sim...! rs
- Esse mundo precisa mais dessa ingenuidade infantil, dessa pureza!
- Ingenu... o quê?
- Ahah... deixa pra lá. Olha você merece um prêmio, vou te dar um trocado para você comprar um doce, tá.
- Não... não precisa.
- Precisa sim, você merece.
- Não... só fiz só o meu dever.
- Nossa! Estou espantado com você, mocinha. Além de sua enorme honestidade, é ciente de sua cidadania. Merece uma gratificação sim...
- Mas é q...
- Ué... eu tinha algumas notas de dez e de cinquenta aqui.
- ...
19.6.06
Bendita Halls Preta
Dois meninos, ainda no colegial, brincam como nunca na hora do recreio. Um deles, correndo como lôuco no pátio tem uma grande idéia. Percebe que todos os dias a galera de todas as turmas sempre decide fazer partidas de futebol na quadra ao lado do pátio. Muitas das vezes frustado por ninguém dar ouvidos ao pedidos de "basquete!" "basquete!". E dá início ao seu grande plano.
Vai até a cantina do colégio, compra um monte de balas, dessas que tem vários desenhos de baralhos na embalagem, o suficiente para encher as duas mãos e ser obrigado a carregar na beira da camisa do colégio como se fosse bolsa. Sobe até o segundo andar do colégio que tem uma varanda enorme de frente a quadra e, com ajuda de seu outro grande amigo, joga vários punhados de balas no meio do campo.
- Resfriado?
- Tô.
- Hm.
- Mas agora a gente vai poder jogar basquete, como você tanto queria, né?
- É, eu vou juntar o time.
- Tou nem podendo correr direito... mas eu ajudo a chamar os outros também.
- Po... entra no time também... toma!
- Que é isso?
- Halls preta.
- Tá! E daí?
- Ué... como "e daí"? Toma, bota três na boca e dê três goladas de água gelada no bebedouro, vai!
- Tá lôuco!
Vai até a cantina do colégio, compra um monte de balas, dessas que tem vários desenhos de baralhos na embalagem, o suficiente para encher as duas mãos e ser obrigado a carregar na beira da camisa do colégio como se fosse bolsa. Sobe até o segundo andar do colégio que tem uma varanda enorme de frente a quadra e, com ajuda de seu outro grande amigo, joga vários punhados de balas no meio do campo.
- Resfriado?
- Tô.
- Hm.
- Mas agora a gente vai poder jogar basquete, como você tanto queria, né?
- É, eu vou juntar o time.
- Tou nem podendo correr direito... mas eu ajudo a chamar os outros também.
- Po... entra no time também... toma!
- Que é isso?
- Halls preta.
- Tá! E daí?
- Ué... como "e daí"? Toma, bota três na boca e dê três goladas de água gelada no bebedouro, vai!
- Tá lôuco!
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