Cada pessoa tem uma visão do Natal, novidade nenhuma.
Eu comparo como tomar café. Há pessoas que amam e tomam bem quente. Outras tomam sem açúcar. Outras misturam com leite. Outras gostam que seja forte e amargo. Outras de chafé. Outras que comem com biscoitos, molhando a bolacha no líquido. Outras gostam de beber de dia. Outras bebem durante a noite. Umas gostam de tomar café sozinhas. Outras nem tanto. Umas tomam café acompanhadas. Outras gostariam de tomar café acompanhadas. Uns dizem que é de má qualidade. Outras dizem que não se fazem mais cafés como antigamente. Uns coam em bules, outras em cafeteiras. Há quem não bebem mas gostam do cheiro e, por último, há aquelas que odeiam!
Esse Natal que conhecemos é como o café! Torrado, moído, embrulhado, empacotado, carimbado, ofertado, vendido, coado e ingerido com um bom pedaço de panetone!
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25.12.08
25.12.06
Contagem: zero... um... dois...
É uma data simples...
É uma data curiosa, pois como todos sabem, deu-se início à contagem dos séculos cristãos à partir do momento zero... do nascimento, e não no dia 31 de Dezembro.
É uma data que independente de religião, fé e crença, um grupo enorme de pessoas são lembradas por outro grupo enorme de pessoas, e muitas das vezes recíproco. Mas o Aniversariante não é devidamente reconhecido.
É uma data especial... o nascimento do Filho de Deus!
Muitos não crêem... muitos não sabem que ele existe... muitos acreditam que sua imagem e suas obras são abstratas e contadas de forma simbólica.
É uma data em que deveríamos reforçar a corrente do amor, da união, da fé, da busca por um mundo melhor. Natal deveria ser considerado a data mais reflexiva do ano.
Porque? Simplesmente nascer o que os cristãos consideram Filho de Deus para hoje ser ofuscado com árvores enfeitadas e um velho gordo de casaco vermelho e botas suspeitas?
É uma data cheia de significado... que para muitos pode não ter significado nenhum. Mas a cada Natal que passa eu acredito ainda mais que o objetivo do mundo é esconder e mascarar o verdeiro Espírito do Natal.
É uma data curiosa, pois como todos sabem, deu-se início à contagem dos séculos cristãos à partir do momento zero... do nascimento, e não no dia 31 de Dezembro.
É uma data que independente de religião, fé e crença, um grupo enorme de pessoas são lembradas por outro grupo enorme de pessoas, e muitas das vezes recíproco. Mas o Aniversariante não é devidamente reconhecido.
É uma data especial... o nascimento do Filho de Deus!
Muitos não crêem... muitos não sabem que ele existe... muitos acreditam que sua imagem e suas obras são abstratas e contadas de forma simbólica.
É uma data em que deveríamos reforçar a corrente do amor, da união, da fé, da busca por um mundo melhor. Natal deveria ser considerado a data mais reflexiva do ano.
Porque? Simplesmente nascer o que os cristãos consideram Filho de Deus para hoje ser ofuscado com árvores enfeitadas e um velho gordo de casaco vermelho e botas suspeitas?
É uma data cheia de significado... que para muitos pode não ter significado nenhum. Mas a cada Natal que passa eu acredito ainda mais que o objetivo do mundo é esconder e mascarar o verdeiro Espírito do Natal.
1.12.06
Ventos Natalinos

Amanhã é inauguração da árvore na Lagoa, grande símbolo pro natal carioca. Tomara que seja legal como foi ano passado.
Os enfeites já são muitos e músicas natalinas tocam insistentemente nos shoppings e mercados de rua. Velhinhos curiosamente fantasiados de papai-noel num calor de 35º. Propagandas na TV, outdoors e jornais que nos bombardeiam com seus anúncios nos induzindo a comprar aquele presente especial.
Presentes... embora eu não ser o aniversariante, acho legal esse ritual que já faz parte de nossa cultura: trocar presentes. Principalmente para famílias grandes... andar, pesquisar, olhar e comprar um presente característico para cada familiar é algo que deve ser sempre valorizado.
Minha família não é muito grande, mas há os grandes e verdadeiros amigos que sempre nos acompanham... embora numerosos, todos serão bem lembrados nessa data.
Tenha o sentido que for, independente de religião, o mês de dezembro é como um grande natal... ao qual se resume o verdadeiro Natal.
19.12.05
Crise natalina...
Acho que esse ano 'dingo bel' não irá bater à minha porta. Falta menos de uma semana para o Natal e até agora nada. Não veio aquele espírito natalino como nos anos de infância. Ainda não caiu a ficha. E acho que tanto quanto o Natal quanto o Reveillon serão duas datas que não irão mexer muito comigo.
Eu fico assistindo as deprimentes propagandas de Natal sem entender ainda direito porque Papai Noel brasileiro insiste vestir casaco de inverno na cor vermelha e branca.
A novidade da maçante campanha 'natalista' é a figura do Papai Noel fashion. Quantos são os comerciais que o bom velhinho aparece de óculos escuros dançando músicas tecnos? Ou em locais totalmente inusitados como praias, discotecas, restaurantes e até bailes funks? Papai Noel agora é moderno, é radical e, acima de tudo, jovem. Pra vender, chegaram até exibir um Papai Noel bebendo cerveja ao lado de mulheres malhadas de biquíni.
O clima não é de Natal. Não sinto mais a harmonia de antes quando ficava longos minutos olhando, quase que meditando, deslumbrando o piscar das luzes de uma árvore de natal bem enfeitada. Algumas com o presépio figurando o nascimento de Cristo. Que aliás, Jesus está cada vez mais sendo esquecido nos natais. Pode ser papo de crente, de cristão ou de católico mas, convenhamos, queira bem, queira mal, o nascimento de Cristo é a razão para se comemorar o Natal seis dias antes do seu nascimento. Na verdade não seguimos corretamente o calendário cristão. O correto seria substituir a festa de Reveillon pelo Natal, pois quando Cristo nasceu deu-se início à contagem dos séculos cristãos.
Presentes por presentes eu prefiro não receber e nem presentear. O aniversariante não sou eu e nem você. Mas lá vai o pobre coitado comprar um celular caríssimo, porque no comercial dizia que a pessoa que não der aquele celular p’rum parente estará cometendo um ato de loucura. Ele ouviu varias vezes no comercial da novela das oito um garoto propagando dizendo "Você não vai ser louco de não comprar esse celular no Natal, vai?".
Eis a grande ceia de Natal. Pratos requintados, vinhos, espumantes e o famoso Peru. Mas a grana anda pouca e estão substituindo o rei da mesa por super-aves mais enconta. Claro que as frutas secas estão presentes, bem 'típico' do nosso início de verão. Tem também rabanadas, pudins, manjas, castanhas, salada fria, salada de frutas, salpicão, passas, bombons, figo seco, arroz doce, canjica, cachaça, tender com mel, refrigerantes... nossa! Quanta comida! Quanto custou...? E depois... quanto desperdício.
Os melhores Natais da minha vida eram os que eu passava com minha mãe quando pequeno. Uma data em que tudo fazia sentido pra mim. Mas o verdadeiro entendimento das coisas fez perder o clima.
Eu fico assistindo as deprimentes propagandas de Natal sem entender ainda direito porque Papai Noel brasileiro insiste vestir casaco de inverno na cor vermelha e branca.

O clima não é de Natal. Não sinto mais a harmonia de antes quando ficava longos minutos olhando, quase que meditando, deslumbrando o piscar das luzes de uma árvore de natal bem enfeitada. Algumas com o presépio figurando o nascimento de Cristo. Que aliás, Jesus está cada vez mais sendo esquecido nos natais. Pode ser papo de crente, de cristão ou de católico mas, convenhamos, queira bem, queira mal, o nascimento de Cristo é a razão para se comemorar o Natal seis dias antes do seu nascimento. Na verdade não seguimos corretamente o calendário cristão. O correto seria substituir a festa de Reveillon pelo Natal, pois quando Cristo nasceu deu-se início à contagem dos séculos cristãos.
Presentes por presentes eu prefiro não receber e nem presentear. O aniversariante não sou eu e nem você. Mas lá vai o pobre coitado comprar um celular caríssimo, porque no comercial dizia que a pessoa que não der aquele celular p’rum parente estará cometendo um ato de loucura. Ele ouviu varias vezes no comercial da novela das oito um garoto propagando dizendo "Você não vai ser louco de não comprar esse celular no Natal, vai?".
Eis a grande ceia de Natal. Pratos requintados, vinhos, espumantes e o famoso Peru. Mas a grana anda pouca e estão substituindo o rei da mesa por super-aves mais enconta. Claro que as frutas secas estão presentes, bem 'típico' do nosso início de verão. Tem também rabanadas, pudins, manjas, castanhas, salada fria, salada de frutas, salpicão, passas, bombons, figo seco, arroz doce, canjica, cachaça, tender com mel, refrigerantes... nossa! Quanta comida! Quanto custou...? E depois... quanto desperdício.
Os melhores Natais da minha vida eram os que eu passava com minha mãe quando pequeno. Uma data em que tudo fazia sentido pra mim. Mas o verdadeiro entendimento das coisas fez perder o clima.
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