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12.1.10

"...como diamante"

Ao lapidar um diamante, o ourives (ou lapidador) retira as imperfeições da pedra até dar a forma desejada. Essas preciosas imperfeições fazem parte do diamante e são simplesmente jogadas fora ou armazenadas para futuro uso nos brilhos em tecidos.

Não sei se as pessoas se questionam quanto a isso, ainda mais num início de ano, em que tentamos (não) fazer (melhor) o que (não) fizemos no ano anterior.

Devemos ser um diamante bruto e manter conosco nossas preciosas imperfeições? Ou devemos ser um diamante lapidado, quanto mais lisa nossa face mais iremos refletir a luz e quanto mais faces tivermos mais brilho teremos?

Quem não tem faces? Quem não deseja brilhar e refletir a luz em cores diferentes? Qual a diferença entre um diamante bruto e um diamante lapidado dentro de uma caixa preta?

2010 começa com novas e velhas questões. Algumas respostas são tão óbvias. Outras não foram feitas para eu responder.

19.5.09

Impar... Par impar... Par impar...

Deparei-me já a bastante tempo com uma situação nada típica do comportamento humano: momentos pares. As vezes vivemos essas fases porque não consideramos ser o momento para refletir um pouco sobre como não agir em situações distintas em que nunca tomamos as mesmas decisões... geralmente certas.

É o momento par. Um momento que iguala, que casa, que não sobra algo pra ser discutido, que não nos fazem pensar em como usar a pior peça nesse quebra-cabeças, peças grandes e diferentes, mas todas são exatamente diferentes das outras. Então paramos, respiramos e ficamos com o que não falta na mão, observando o pior, ou pior, o encaixe errado da peça que não falta. Já acertamos tantas vezes... porque entender melhor a imagem desse jogo de tabuleiro ao invés de desistir na 'tentativa e erro'?

Esse é o pior momento. Olhamos pra o que não temos nas mãos e comparamos com as situações não vividas anteriormente. Deixamos as coisas fluírem artificialmente por si só. Quase nunca devemos ter o direito de ficarmos loucos atrás de perguntas, indiferença ou razões. Deixe que fujam de nós e com o tempo teremos a absoluta incerteza do que não queremos. Independente se não vai formar um par ou não a decisão será a pior. Soltaremos aquela nova expressão de que fizemos o pior com um amargo "ahhh tahhhh... agora confundiiiuuu!".

16.1.09

Tom da conversa

Férias? Que nada... falta-me tempo e dinheiro pra tentar voltar a minha vida anormal já nesse início de ano.

E em falar em anormal, o tom da conversa aqui na Insaminus mudará um pouco em 2009. Já usei o tom revoltado em 2005, textos amargurados em 2006, esperançosos em 2007 e realistas em 2008. Agora nada mais conveniente usar a ironia e o sarcasmo em muito do que ainda tem que ser dito.

Tenho esboçado alguns textos e idéias repletas de humor e questionamento (pra variar). Não pretendo fazer ninguém rir ou bancar o humorista... mas, convenhamos, se ser superficial está na moda, então criemos estórias sem moral nenhuma.

26.10.08

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* Beira-Mar revoltado: " Com César Maia, Conde, Sérgio Cabral, Garotinho, Rosinha e Eduardo Paes, não dá pra competir no Rio de Janeiro"

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* "Por isso está essa merda!" - diz eleitor (eu) revoltado (quase oficial)

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* Fernanda Torres ao ver resultado final: "O que é isto, companheiro?"

* Jandira para Paes: "Te aborto! Quer dizer... te adoro!"

* Lula para Paes: "Esse é 10! Quer dizer... 9"

* César Maia para Paes: "Minha cria!"

* Sérgio Cabral para Paes: "Me deve uma segunda-feira"

* Funcionário público para Gabeira: "Foi mal! Pô, feriadão, praia... tentador!"

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* Paes desconversa sobre suposta compra de votos: "Não dá pra falar agora... tá na hora da merenda!"

* Lilian Sá sobre panfletos contra Gabeira: "Só foram 1, 2, 3, 4..."

* Busca "Eduardo Paes" no Google: "você quis dizer... marqueteiro?"

13.6.08

13 Letras

Sou fanático por números e nunca escondi isso. E tenho uma certa admiração pelo número 13. É um número que me passa uma certa instabilidade. Falta alguma coisa. Não sei o que é. Falta decifra-lo.

É incompleto, incompreensível. Mas gosto das coisas incompletas. O inacabado me estimula a continuar construindo. O incompleto me traz a sessação de querer mais. Gosto de ver um quebra-cabeça faltando apenas um peça. É infalso, falta equilíbrio. Ouvir aquela música que termina sem um belo desfecho. Ter aquela sensação estranha ao subir uma escada rolante quebrada. E de não tomar aquele último gole do excelente vinho na taça.

Esse número representa a fuga do previsível, do comum, da rotina. Gosto de histórias mal acabadas. De finais incertos. Lembro que final incerto não necessariamente é o final surpreendente, pois este todos já esperam acontecer. As letras do filme sobem e sempre há um extra a ser visto. Gosto dos extras, gostos das letras, gosto das treze letras que compõe um final feliz.

Crendices ou não, 13 pode até ser um número como qualquer outro. Mas tens traços de incoerência, falta de capricho, inconsistência e uma doce e humana hipocrisia que nos cai tão bem.

30.10.07

Miopia em águas turvas!

"Os peixes não falam. Mas as pessoas falam demais."

É como se algo sempre te puxasse pra trás. Você tenta nadar junto à maré, mas sempre tem uma linha que impede em ser livre.

Já cansei de ficar nadando contra a correnteza. Cansei de bancar o salmão e encarar subir cataratas numa atitude quase suicida. Acho que a única maneira de provar que sou eu mesmo É SER eu mesmo. Não preciso provar mais nada p’ra ninguém. Tem horas que não dá mais p’ra ser bonzinho e nessas horas algumas atitudes mais ríspidas devem ser tomadas.

Parece que o momento é o que importa. Do nada esquecem os valores, as histórias, as origens e as dores. Toma-se a visão instantânea como a grande verdade absoluta. Quem está de fora nunca percebe os detalhes. Tudo é distorcido. Mal julgado. É a Miopia do Ofício!

Que inferno! Parece que não aprendeu nada das lições que a vida, pacientemente, ensinava. Só que dessa vez, vou deixar de absorver as coisas ruins e passar a dar valor aos que realmente querem agregar valores!

"Peixe fisgado pelo anzol, quando se livra, viverá eternamente com a boca cortada!"

24.9.07

Culpa do Cosmos

Quando algo começa a ser constante, de forma inusitada e, até certo ponto, assustadora, é hora de parar e pensar se não há algo mais forte influenciando a gente.

Eu sei, eu sei... o universo caminha para a total entropia, mas o que tem eu haver com isso? Se o universo está em expansão, problema é dele. Se a lua cheia influencia as águas dos oceanos, ótimo para os peixes. Se as joaninhas das ilhas de Trinidad e Tobago estão tendo problemas pela destruição da fauna e da flora local, pesar.

Ora! Eu não tenho força suficiente para atender a tudo e a todos! Sou egoísta. Sou egocêntrico. Sou vaidoso. Sou forçado a acreditar que até mesmo minhas preocupações são fontes de energias "entrópicas" para tudo!

Só pode ser culpa dele. Do cosmos. Quantos pianos mais eu terei que me desviar andando nas ruas? Quantas cordas amarradas às bigornas terei que tirar do meu pescoço? Se o caminho de toda a existência do universo é a destruição, por que justamente esse planeta prova exatamente o contrário? Por que há vida? Por que há luz? Por que há tanto a se fazer, já que não há sentido em se fazer? Faz sentido?

A vida caminha no lado contrário da entropia. Qual lado pertenço?

25.3.07

Dissonância #1 Valor do Ingresso

Um evento. Um cantor. Uma música. E um dos melhores artistas musicais esteve a bem "poucos quilômetros" de onde me resido e não pude vê-lo por existir uma barreira enorme chamada ganância.

Roger Waters é sem sombra de dúvidas um ícone no mundo do rock. Que conseguiu lotar a Apoteose. E me alegro ver um palco voltado para diversidade musical... e não apenas para 4 dias de Fevereiro. Mas me entristece de saber que por trás das grandes apresentações musicais, em maioria delas internacionais, o lado romântico da música é substituído pelo domínio do dinheiro.

A barreira chamada ganância impôs ingressos de cento e quarenta reais, que sairia por setenta reais para nós estudantes. Não somente no show do Waters como ano passado o valor do ingresso para o show do Pearl Jam também girava em torno de cento e quarenta reais. E, fugindo de shows de rock, recentemente em dezembro de 2006 a meia entrada para assistir o evento Videogameslive custava quarenta reais.

Rolling Stones tocou de graça na praia de Copacabana, mas, e daí? Show dos Stones… no Brasil… e de graça?! Uma vez na vida... porque nem na morte haverá de novo.

Ganância... ingressos a preços incompatíveis com a média da renda brasileira.

"Mas... a quem importa? São gringos! Veio de fora! Tem que cobrar caro mesmo! Só playboy e maluco vão assistir o show do Waters na Apoteose... vamos lucrar em cima do ex-baixista do Pink Floyd e dos manés fanzoca da extinta banda!"

E assim segue a cultura musical brasileira... desvalorisada. Antigos ícones da nossa música ficaram no passado! Os que sobrevivem vão sucumbindo um a um... regravando sucessos antigos no apelo (e desespero) de re-erguer o império em ruínas.

E o Waters? Bom... o Waters tocou pra caramba. A galera cantou. E curiosamente um grupo de crianças de um colégio municipal fez o coro da música "Another Brick in the Wall". Será que eles sabem o que significa "We don’t need education... We don't need no thought control… No dark sarcasm in the classroom… Hey! Teachers! Leave us kids alone!" ?

11.11.06

Duet

- Em minha mente...

"Lost inside my sick head
I live for you but I'm not alive
Take my hands before I kill
I still love you, I still burn"

"Show me who you are
I'll show you what you love
I'll give you half the world if that's enough
Let me take you down
Let me see you smile
Let me rest my head here for a while

In the end we'll leave it all behind
Cos the life I think I'm trying to find
Is probably all in the mind"

- Saía tudo errado... mas era de coração...
- Deixe-me descançar minha cabeça aqui por algum tempo...
- Hã...
- Não. Era só um sonho... see u...

6.8.06

Pq a gente teima em acreditar na vida se o destino jamais deixa de ser irônico?

10.12.05

Surpreendente...


Essa eu li num fórum:
"O Brasil já tem problemas demais para se preocupar em deixar o Bill Gates mais rico do que já é." -Presidente Lula



... não?