Foi como se estivesse morto. Na verdade, bem vivo depois de morto, pois o lugar que eu fui com certeza não existe nesse mundo. À beira de um lago havia uma clareira funda e ao fundo desta clareira havia outro lago, calmo e cristalino. Em todo contorno da clareira haviam plantas e árvores baixas. As águas do primeiro lago formavam uma cachoeira fina que caia no lago abaixo... era alto, era imponente, era assustador olhar lá de cima. O céu era um azul bem claro, mas chovia, chovia pouco e fazia sol ao mesmo tempo. Havia esse contraste da cor cristalina do sol do entardecer ou amanhecer (não importa) invadindo toda a clareira abaixo em forma de feixes de luzes.
Senti medo da enorme altura vista lá de cima, mas resolvi pular. Era tão alto que dava pra perceber durante a queda as inúmeras gotas de chuvas caindo na mesma velocidade que eu. Era como se estivessem paradas ao meu redor, flutuando, mudando de forma a todo o momento. Abri os braços e toquei em várias gotas de chuva. Ao final da queda, já bem perto do lago, algo muito forte me puxou pra cima, como se existisse uma corda amarrada na minha cintura. Agora era arremessado violentamente de volta aos céus, indo de encontro à chuva deixando um rastro em forma distorcida por onde meu corpo passava.
Então percebi que vários dos meus grandes amigos se uniram à brincadeira, voando e rodopiando na chuva. Inicialmente senti um certo ciúme por eu ser sempre o único em meus sonhos que sabia voar, mas logo esqueci isso e voltei a cortar a chuva com meus braços, tocar o lago e deixar que essa força estranha me arremessasse novamente aos céus... tudo isso em grande alegria, euforia e certo medo pela altura.
O sonho reuniu diversos elementos que eu admiro. O sol cristalino das manhãs (ou da tarde), a chuva, a sensação e o poder de voar, meus grandes amigos, o medo da altura, o ambiente... tudo era perfeito! Quando eu morrer, se Deus perguntar onde eu desejo viver minha eternidade, prontamente indicarei:
- Ali.
Mostrando postagens com marcador lóginus. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador lóginus. Mostrar todas as postagens
25.3.09
1.1.09
22.6.08
Até aqui
Fui fazer uma das últimas provas na minha vida de universitário, e no decorrer da prova por alguns instantes passaram por meus olhos todos os anos da minha vida acadêmica. Percebi o quão diferente eu era no primeiro dia de aula. Fiz a prova. Entreguei. E fiquei torcendo para tentar tirar 7,5 e poder passar na matéria.
Não sei se é uma mania feia, mas sempre fico viajando em meus pensamentos quando estou seguindo pra minha casa no final do dia. Desejei ter estudado mais. Ter me dedicado mais. Ter feito mais contatos com professores, amigos, diretores, profissionais da área para facilitar minha entrada de vez no mercado. Mas as coisas foram acontecendo de forma mais árdua e demorada. Frustrei-me muitas vezes. Decepcionei-me com uma série de coisas. Alegrei-me sim por ter o privilégio de estudar, trabalhar e dedicar-me a algo que eu gosto muito... e ainda ganhando por isso.
Pelo menos no final consegui transformar minha mediocridade em números maiores. Pelo menos no final consegui amadurecer em certos aspectos e perceber que ainda preciso sim melhorar (e muito) em partes deficientes dessa minha vida louca profissional. Agradeço (e muito) a toda e qualquer pessoa que me ajudou a trilhar até aqui, principalmente a quem disse para eu “nunca desistir dos meus planos” no momento do grande hiato.
Mas ainda não acabou. Há o projeto final. Não vou dizer que será a última barreira a ser vencida. Mas o projeto final sintetiza tudo o que vivi nessa fase. Estou preparado... ainda mais sabendo que tirei 9,9 na prova, riscado, escrito um 10 em baixo gentilmente pelo professor.
Não sei se é uma mania feia, mas sempre fico viajando em meus pensamentos quando estou seguindo pra minha casa no final do dia. Desejei ter estudado mais. Ter me dedicado mais. Ter feito mais contatos com professores, amigos, diretores, profissionais da área para facilitar minha entrada de vez no mercado. Mas as coisas foram acontecendo de forma mais árdua e demorada. Frustrei-me muitas vezes. Decepcionei-me com uma série de coisas. Alegrei-me sim por ter o privilégio de estudar, trabalhar e dedicar-me a algo que eu gosto muito... e ainda ganhando por isso.
Pelo menos no final consegui transformar minha mediocridade em números maiores. Pelo menos no final consegui amadurecer em certos aspectos e perceber que ainda preciso sim melhorar (e muito) em partes deficientes dessa minha vida louca profissional. Agradeço (e muito) a toda e qualquer pessoa que me ajudou a trilhar até aqui, principalmente a quem disse para eu “nunca desistir dos meus planos” no momento do grande hiato.
Mas ainda não acabou. Há o projeto final. Não vou dizer que será a última barreira a ser vencida. Mas o projeto final sintetiza tudo o que vivi nessa fase. Estou preparado... ainda mais sabendo que tirei 9,9 na prova, riscado, escrito um 10 em baixo gentilmente pelo professor.
16.6.08
Sentido Ausente
Ultimamente coisas estranhas estão acontecendo comigo. Algumas não muito boas. E sempre que possível eu coloco a culpa no cosmos. Realmente dá vontade de rir quando listo as mais curiosas e mais "ilusitadas" situações que tenho vivido nos últimos dias. E, desta vez, literalmente fiquei cego por 4 dias. Foi de repente. Perdi a visão, e o mundo escureceu-se.
No primeiro dia foi aquele impacto. Esbarrava em tudo tentando caminhar pela casa. Olhos ardendo. Vontade de gritar. "Estou perdendo minha prova de Finanças", "culpa daquela vizinha que jogou 'creolina' na rua p'ra 'detetizar' o caminho". Sou alérgico, alérgico a qualquer produto que contenha ácido sulfídrico.
Qualquer fiapo de luz me ofuscava. As frestas de luzes que saíam da porta fechada me atormentavam. Até o visor do celular me levou aos gritos de dor na manhã do segundo dia quando fui ver que horas eram. Desesperado, esperando as vistas melhorarem pelo menos um pouco, me preparava para ligar p'ra minha médica. Até que de repente, a magia aconteceu.
Percebi algo diferente comigo. Deixei a televisão sem brilho e, sem perceber, eu "assisti" a um filme inteiro apenas ouvindo os sons e os diálogos. Levei apenas alguns minutos para decorar todos os botões do meu controle-remoto, algo que não tinha feito até recentemente.
Eu conseguia identificar todos os objetos que minha mãe manuseava na cozinha, apenas ouvindo o barulho. Comecei a sentir como nunca o cheiro da comida sendo preparada. Eu podia adivinhar cada ingrediente do almoço apenas pelo olfato. O paladar, apurado como nunca, me fez identificar melhor os detalhes que eu não "enxergava" ao saborear antes.
E, a noite, estava afim de ouvir algumas músicas minhas, entre elas algumas clássicas. Aumentei o volume do meu "ampli" já esperando algo diferente. E foi o que aconteceu. Conseguia perceber com clareza cada nota, cada acorde, cada bemol, cada detalhe da melodia. Passei a gostar até mesmo daquela música que não "via" graça nenhuma. As ondas sonoras pairavam pela casa escura.
Já nos últimos dias, tinha o mapa da minha casa inteira na mente. Sabia ir da cozinha ao banheiro em segundos. Lógico, que tropecei numa cadeira no meio da sala. Com a canela doendo, pensei "mudaram de lugar durante a noite".
No último dia comecei a sentir saudades. Saudades das cores. Parecia que tudo fazia sentido com elas. E isso não dava p'reu imaginar com olhos fechados. É realmente difícil imaginar o azul, amarelo, verde, vermelho etc. A cor é o elemento principal dos sentidos. Até que, enfim, elas retornaram como nunca na manhã do quinto dia. E fui dando adeus ao preto.
Caminhando pela rua, com um sorriso idiota no rosto, diante de muito barulho, fumaça dos ônibus, gritaria, notícias sensacionais nos jornais, buzinas, sirenes... comecei a fazer parte novamente deste mundo cinza. O sorriso se desfez, meus olhos se fecharam... tentando não acreditar no que eu estava vendo... tentando acordar desse mundo sombrio.
----------------
Texto publicado por minha pessoa no blog Segredo Social em Setembro de 2007.
Um pouco grande, mas gostei tando que trouxe à Insaminus.
No primeiro dia foi aquele impacto. Esbarrava em tudo tentando caminhar pela casa. Olhos ardendo. Vontade de gritar. "Estou perdendo minha prova de Finanças", "culpa daquela vizinha que jogou 'creolina' na rua p'ra 'detetizar' o caminho". Sou alérgico, alérgico a qualquer produto que contenha ácido sulfídrico.
Qualquer fiapo de luz me ofuscava. As frestas de luzes que saíam da porta fechada me atormentavam. Até o visor do celular me levou aos gritos de dor na manhã do segundo dia quando fui ver que horas eram. Desesperado, esperando as vistas melhorarem pelo menos um pouco, me preparava para ligar p'ra minha médica. Até que de repente, a magia aconteceu.
Percebi algo diferente comigo. Deixei a televisão sem brilho e, sem perceber, eu "assisti" a um filme inteiro apenas ouvindo os sons e os diálogos. Levei apenas alguns minutos para decorar todos os botões do meu controle-remoto, algo que não tinha feito até recentemente.
Eu conseguia identificar todos os objetos que minha mãe manuseava na cozinha, apenas ouvindo o barulho. Comecei a sentir como nunca o cheiro da comida sendo preparada. Eu podia adivinhar cada ingrediente do almoço apenas pelo olfato. O paladar, apurado como nunca, me fez identificar melhor os detalhes que eu não "enxergava" ao saborear antes.
E, a noite, estava afim de ouvir algumas músicas minhas, entre elas algumas clássicas. Aumentei o volume do meu "ampli" já esperando algo diferente. E foi o que aconteceu. Conseguia perceber com clareza cada nota, cada acorde, cada bemol, cada detalhe da melodia. Passei a gostar até mesmo daquela música que não "via" graça nenhuma. As ondas sonoras pairavam pela casa escura.
Já nos últimos dias, tinha o mapa da minha casa inteira na mente. Sabia ir da cozinha ao banheiro em segundos. Lógico, que tropecei numa cadeira no meio da sala. Com a canela doendo, pensei "mudaram de lugar durante a noite".
No último dia comecei a sentir saudades. Saudades das cores. Parecia que tudo fazia sentido com elas. E isso não dava p'reu imaginar com olhos fechados. É realmente difícil imaginar o azul, amarelo, verde, vermelho etc. A cor é o elemento principal dos sentidos. Até que, enfim, elas retornaram como nunca na manhã do quinto dia. E fui dando adeus ao preto.
Caminhando pela rua, com um sorriso idiota no rosto, diante de muito barulho, fumaça dos ônibus, gritaria, notícias sensacionais nos jornais, buzinas, sirenes... comecei a fazer parte novamente deste mundo cinza. O sorriso se desfez, meus olhos se fecharam... tentando não acreditar no que eu estava vendo... tentando acordar desse mundo sombrio.
----------------
Texto publicado por minha pessoa no blog Segredo Social em Setembro de 2007.
Um pouco grande, mas gostei tando que trouxe à Insaminus.
9.6.08
3 eixos
Antiquado. Olho para este blog e penso logo nessa palavra. Mas, me orgulho disto.
Conservador. Também é outra palavra que me vem à mente ao passar os olhos nestas duas colunas que constroem a Insaminus.
Mudança. Primeira linha de raciocínio lógico que faz mais sentido diante das outras.
Ferramenta. As mais básicas... mãos.
No momento certo. Com as peças certas. E na direção certa.
Conservador. Também é outra palavra que me vem à mente ao passar os olhos nestas duas colunas que constroem a Insaminus.
Mudança. Primeira linha de raciocínio lógico que faz mais sentido diante das outras.
Ferramenta. As mais básicas... mãos.
No momento certo. Com as peças certas. E na direção certa.
7.11.07
20.10.07
730
Ah, sim.
Esta Insaminus completa dois anos. Juntando com a antiga do Blogger.com.br, somam quase quatro anos. Acho que me orgulho disso. Gosto de escrever e consegui desenvolver muito a escrita, principalmente no ano de 2006.
Para o blog. Bom... se aplica o mesmo que publiquei há exatos 365 dias.
Esta Insaminus completa dois anos. Juntando com a antiga do Blogger.com.br, somam quase quatro anos. Acho que me orgulho disso. Gosto de escrever e consegui desenvolver muito a escrita, principalmente no ano de 2006.
Para o blog. Bom... se aplica o mesmo que publiquei há exatos 365 dias.
26.8.07
Mas... quais mudanças!?
Eu tenho notado mudanças. Algumas drásticas outras sutis. Tanto nos costumes, nas manias, nos comportamento e nas idéias. Mudanças em imagens inabaláveis tendo como base as nossas primeiras impressões e edificadas com as sensações do dia-a-dia.
Inabaláveis! Alguns preconceitos caíram por terra, surgiram outros em minha mente (infelizmente). Manias milenares, que me acompanham, foram moldadas, ajustadas ou bruscamente trocadas por outras. Os conceitos de vida, de morte, de amor, de ódio, de glórias e derrotas foram todos postos lado a lado, nesta ordem, ponderados e ratificados. Alguns ganharam peso, outros deixaram de fazer sentido.
Também tenho sentido uma mudança ao meu redor. Tanto nas pessoas próximas, tanto nas rotinas e obrigações do dia a dia, tanto no meu conceito de lazer, de relacionamento, de amizade e de idoneidade moral. Preciso esconder essas sensações de mudança para preservar aquilo que valorizo, aquilo que julgo pertencer à cadeia-existencial do mundo que "decidi acreditar do meu jeito".
As boas coisas são fluidas, acabam rápido, são sutis e percebidas tarde demais. Tenho sido cauteloso em captar aquilo que me quer bem, mesmo fugindo um pouco do meu princípio de naturalidade. Ironicamente, as mudanças estão me levando para aquilo que desconheço, me afastando dos que permanecem calcados em seus conceitos de vida, amor, diversão e profissionalismo. De maneira evidente e... drástica.
Mudanças, sejam elas naturais ou não, me atormentam. Diante disso preocupo-me em trocar a noite pelo dia (quem diria). Mas não seria pedir muito que me fizesse companhia (por um dia), nas margens desse novo mundo que não conhecia. E essa minha velha mania em não mergulhar de cabeça por me preocupar em fazer um estrago maior. Mas até isto vem mudando... sutilmente.
Inabaláveis! Alguns preconceitos caíram por terra, surgiram outros em minha mente (infelizmente). Manias milenares, que me acompanham, foram moldadas, ajustadas ou bruscamente trocadas por outras. Os conceitos de vida, de morte, de amor, de ódio, de glórias e derrotas foram todos postos lado a lado, nesta ordem, ponderados e ratificados. Alguns ganharam peso, outros deixaram de fazer sentido.
Também tenho sentido uma mudança ao meu redor. Tanto nas pessoas próximas, tanto nas rotinas e obrigações do dia a dia, tanto no meu conceito de lazer, de relacionamento, de amizade e de idoneidade moral. Preciso esconder essas sensações de mudança para preservar aquilo que valorizo, aquilo que julgo pertencer à cadeia-existencial do mundo que "decidi acreditar do meu jeito".
As boas coisas são fluidas, acabam rápido, são sutis e percebidas tarde demais. Tenho sido cauteloso em captar aquilo que me quer bem, mesmo fugindo um pouco do meu princípio de naturalidade. Ironicamente, as mudanças estão me levando para aquilo que desconheço, me afastando dos que permanecem calcados em seus conceitos de vida, amor, diversão e profissionalismo. De maneira evidente e... drástica.
Mudanças, sejam elas naturais ou não, me atormentam. Diante disso preocupo-me em trocar a noite pelo dia (quem diria). Mas não seria pedir muito que me fizesse companhia (por um dia), nas margens desse novo mundo que não conhecia. E essa minha velha mania em não mergulhar de cabeça por me preocupar em fazer um estrago maior. Mas até isto vem mudando... sutilmente.
5.3.07
Entendimento simples...

É um blog pessoal? Sim... digamos que sim, mas tento generalizar as coisas. Falar de algo específico, principalmente coisas minhas, é meio complicado e evasivo. É sobre o comportamento humano? Muito provavelmente sim... inclusive os meus. Principalmente o que foi publicado em 2006.
É tudo tão novo, tão diferente e tão... incerto. Ter a certeza de tudo é deixar-se engolir pela mesmice e, em cima disto, pela rotina e monotonia.
Dizer o que pensa... dizer o que sente... dizer... dizer... dizer...
Repedindo "dizer" várias vezes pra si, trás uma sensação estranha...
Eu quero ler! Quero ouvir! Consumir palavras! Entender! Aspirar os sentidos das letras e dos números. Eu quero conhecimento...
Quem diz, perde.
Quem ouve, ganha.
23.11.06
Tear on the glasses
Os traços que digam.
Quem mais pode ser tão verdadeiro que eles? As vezes tortos, distorcidos, mas saem... e não voltam. Mentira... tudo mentira. Ultimamente as letras estão mandando. A simbologia da imagem anda no esquecimento. As memórias turvas vem em sonhos e lá ficam. Mas fazem um estrago tremendo.
É muito bom olhar de cima. Eu já tentei ser um ‘spaceman’. Foi o primeiro conselho que recebi. Achei linda a idéia. Mas agora com os pés no chão não vejo muita graça nas nuvens. Olhar p’ro céu só faz a gente se distrair e ser roubado. A gente se engrandece e menospreza as pequenas e importantíssimas flores amarelas dos campos.
Há cinco anos atrás eu vi um sonho nascer, crescer e quase se concretizar. Do que restou? As imagens. Se soubesse o poder que elas tem sobre nós, meros mortais, dizimariam boa parte dos sonhadores. Tolo... são sábias. Não tem como lutar contra isso.
A única maneira de vencê-las é fazendo o que tanto querem. Desenhar o destino conforme a força do vento. Moldar as nuvens ao invés de admirá-las. Mas... apesar disso tudo... se ao abrirmos nosso armário encontramos uma pétala amarela, o que fazer?
Pois é... exatamente isso.
Quem mais pode ser tão verdadeiro que eles? As vezes tortos, distorcidos, mas saem... e não voltam. Mentira... tudo mentira. Ultimamente as letras estão mandando. A simbologia da imagem anda no esquecimento. As memórias turvas vem em sonhos e lá ficam. Mas fazem um estrago tremendo.
É muito bom olhar de cima. Eu já tentei ser um ‘spaceman’. Foi o primeiro conselho que recebi. Achei linda a idéia. Mas agora com os pés no chão não vejo muita graça nas nuvens. Olhar p’ro céu só faz a gente se distrair e ser roubado. A gente se engrandece e menospreza as pequenas e importantíssimas flores amarelas dos campos.
Há cinco anos atrás eu vi um sonho nascer, crescer e quase se concretizar. Do que restou? As imagens. Se soubesse o poder que elas tem sobre nós, meros mortais, dizimariam boa parte dos sonhadores. Tolo... são sábias. Não tem como lutar contra isso.
A única maneira de vencê-las é fazendo o que tanto querem. Desenhar o destino conforme a força do vento. Moldar as nuvens ao invés de admirá-las. Mas... apesar disso tudo... se ao abrirmos nosso armário encontramos uma pétala amarela, o que fazer?
Pois é... exatamente isso.
19.11.06
Nova Insaminus?
Hmm... tou pensando em mudar o visual da Insaminus...
Se existe alguma alma que entra aqui, diz o que acha... dê palpites...
Estou pensando também em fazer um blog só pra Ester... ela escreve demais. O diário dela está cheio, escreve todo dia... e aqui só publico o que dá...
talvez eu a ajude... ;)
Se existe alguma alma que entra aqui, diz o que acha... dê palpites...
Estou pensando também em fazer um blog só pra Ester... ela escreve demais. O diário dela está cheio, escreve todo dia... e aqui só publico o que dá...
talvez eu a ajude... ;)
19.8.06
Me observando... de onde?
A cena se repete. É a mesma. Igualzinha aos outros sonhos.
Lá está ela, a menininha sentada me olhando. E eu, sem pronunciar uma palavra, curioso p’ra saber porque aqueles olhinhos tanto me perseguem de um lado para o outro.
Seus olhos singelos, seu leve sorriso no rosto. Seu cabelo castanho claro, quase um loiro angelical. A face corada e os lábios delicadamente rosados. Familiarmente sentada em cima de uma mesa alta, com as perninhas balançando, as mãos apoiadas na mesa, observando tudo que estou fazendo.
Foi então que hoje, depois de tanta perseguição, resolvi perguntar:
- Você é minha filha?
- Sou.
Lá está ela, a menininha sentada me olhando. E eu, sem pronunciar uma palavra, curioso p’ra saber porque aqueles olhinhos tanto me perseguem de um lado para o outro.
Seus olhos singelos, seu leve sorriso no rosto. Seu cabelo castanho claro, quase um loiro angelical. A face corada e os lábios delicadamente rosados. Familiarmente sentada em cima de uma mesa alta, com as perninhas balançando, as mãos apoiadas na mesa, observando tudo que estou fazendo.
Foi então que hoje, depois de tanta perseguição, resolvi perguntar:
- Você é minha filha?
- Sou.
19.10.05
Estamos de volta!
Finalmente me livrei do Blogger.com.br que é administrado pela incompetente Globo.com.
Agora com mais ousadia, trarei de volta as matérias que sempre causaram polêmicas no blog antigo. Também estarei republicando antigos textos que considero super legais.
Sejam bem-vindos ao novo blog insano!
Agora com mais ousadia, trarei de volta as matérias que sempre causaram polêmicas no blog antigo. Também estarei republicando antigos textos que considero super legais.
Sejam bem-vindos ao novo blog insano!
Assinar:
Postagens (Atom)