Existia uma casa pequena, no alto daquela colina. Num lugar onde chovia constantemente e sempre fazia frio. Os donos da casa recebiam muitas visitas e sempre serviam chá com bolinhos aos convidados. A musicalidade era presente, o amor pairava por sobre a relva diante das árvores, dos rios, dos animais, de todos os habitantes.
A casa foi vendida. Os moradores mudaram. Precisaram sair. Não chovia mais. Não fazia mais frio. Acabou o chá. O forno quebrado não conseguia assar mais bolinhos. Esqueceram as músicas. Cortaram as árvores. Poluíram os rios. Mataram os animais. O amor acabou.
As pessoas esqueceram. Se esqueceram. E fazem questão de esquecer.
Mas existe um lugar onde o tempo não passa. Um lugar que serve de varanda para vida. O elo dos tempos. Lá você pode observar o nascimento do sol num horizonte enquanto contempla o crepúsculo no outro. Um ciclo que se fecha.
Um lugar de transição. Um lugar onde a verdadeira essência não morre.
(texto incompleto... indeciso... sem finalidade... até porque a história não termina por aqui)
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