24.12.07

Balança

Imagens no fundo da caverna nos mostram uma falsa realidade. E lá estão elas. As malditas imagens. Fazendo-nos acreditar em padrões, conceitos e verdades duvidosas. O povo cada vez mais fundamental. A elite cada vez mais manipuladora.

Já a libertinagem está do lado de fora. A rebeldia. A anarquia. A resistência. A oposição. Tão cega e tão matriciais que negam as poucas verdades absolutas que movem esse mundo. Paralisam, bloqueiam, regridem e secam as raízes mais profundas dos poucos valores que ainda resistem nessa gigantesca caverna.

Há paradoxo no equilíbrio das coisas. Não há suportes que caibam todas as idealizações do que é verdadeiro e do que é falso. Do que é certo, do que é errado. Há mitos demais. Há ritos demais. Há símbolos demais. Há intolerância. Há padrões. Há o novo velho jeito de se livrar dos seus próprio medos. Sem ser sincero. Sem dizer o que realmente pensa. Sem transparecer a alma. Sem sombra. Sem luz. Sem imagens.

2 comentários:

˙·٠•● ѕεறிoτιvo ◦ disse...

E odos, mesmo sem querer, obrigados(!), continuamos a viver esta mentira que apelidaram de realidade. Balbúrdia!!!

Adorei o texto! ^^

BJ

Ray

Edson Carvalho disse...

Luckinrio, quanto tempo não perdemos filosofando o quanto o mundo poderia ser melhor, criticando os que fazem e fazem errado, mas que ao menos fazem.

Talvez se estivéssemos fazendo também, talvez estaríamos fazendo errado igual e achando que estah td certo igual, sei lah.

Consegue entender o que eu senti lendo seu texto? Eu convivo com vc, te conheço um pouco, o mínimo necessário pra entender ao menos uma das suas sensações descritas nesse blog de belas filosofias.

Não é uma crítica nem uma opinião, somente um questionamento que me faço, que te faço.

Quantos de nós não já pensaram a solução para este mundo. Alguém chegou a alguma conclusão? E se chegou, quantos tiveram as ferramentas certas para tal obra?

Vamos fazer do nosso mundo o melhor dos mundos. Vamos anunciar aos mundos à nossa volta o quanto podemos ser felizes, mesmo estando num universo perdido.

Olhemos pela ótica dos povos e não de um povo e conseguiremos enxergar de verdade a luz no fim do túnel.

Precisamos de otimismo e de uma bússola que nos guie ao norte bom das coisas. Que nos faça seguir em frente e aprender a viver. A sobrevier!

Este é o meu ponto de vista. Só quis expor. Não é para você sequer analisá-lo. Se leu até aqui, imagine um conto de fadas. Pura literatura, ficção infanto-juvenil. Este é o meu conto, conte o seu, plagiar é feio... hehehehehe...

Abração meu irmão mais velho.