A postagem seria outra, mas estou o dia inteiro abalado com a notícia da morte de um amigo meu de infância. Embora hoje não tivéssemos o mesmo contato quando antes, ainda assim a notícia me foi pego de surpresa e, mais uma vez, minha imaginação começou a viajar perante os ciclos e fases da minha vida.
Incrível como as amizades geralmente ganham solidez entre trios. E em diversas fases/partes da minha vida eu possuí (e possuo) trios fortes de amizade. Esse trio no colégio era Miranda, Slawinski e eu. Hoje, Slawinski não está mais entre nós. Coisa difícil de acreditar, para uma pessoa entupida de vida, amante da natureza, saúde e das artes. Mas a morte sempre vem em tons de cinza.
Acho que não possuo o direito de dizer as causas de sua morte, mas pelo menos posso dizer o quanto isso faz a gente perceber que somos vulneráveis ao inevitável. Só não imaginei acontecer isso tão precocemente a alguém que idolatrava a vida.
Minha imaginação percorreu lugares da infância, adolescência e fase adulta. Nela eu encontrei diversos trios de amizades ao quais eu faço parte de alguns e outros formados por personagens próximos a eu. E, hoje, agora, neste momento, digo: como é difícil aceitar a ausência d’um dos pilares que formava um base sólida do plano que vivemos e cultivamos desde pequeno.
"- Cara, quanto tempo eu não te vejo!
- E tu? Não mudou nada, Miranda! E você menos, Slawinski!
- Nenhum de nós três! Éramos invencíveis!"
3 comentários:
descanse em paz...
Puxa... sinto muito...
Realmente trios sempre são sólidos... eu mesmo vivo ao redor de trios. Imagino que perder um dos componentes deve sr horrivel, mais que isso.
Seria o mesmo que arrancar um pé de uma mesa triangular.
Mas...como diz um cantor:
"A vida é mesmo assim. Dia e noite, não e sim."
(Milton Nascimento)
Abraço Lóginus. T_T
Ray
Eh, "todas os dias eh um vai e vem... tem gente que chega pra ficar e gente que vai pra nunca mais"!
Não sabemos como eh a morte, mas será que as pessoas do outro lado sofrem com a falta das pessoas que ficaram da mesma forma que sofremos por saudade de nossos queridos amigos, parentes, colegas, professores, amores etc?
Me deparei com um outro medo lendo seu texto.
Eu admiro um número considerável de pessoas.
Sofreria com a perca de cada uma delas.
Mas quantas pessoas se importariam com a minha ausência neste planeta?
É triste pensar que posso morrer odiado por mais pessoas do que as que me amam.
Nem é que eu sinta que sou odiado, é só um questionamento diferente que me deixou abalado juntamente com a emoção do post.
É só um pensamento a acrescentar de que temos muito a cultivar aqui na terra ainda antes de partir.
Abração meu amigo.
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