31.3.08

Longo e tenebroso verão

O verão já passou e com ele suas atribulações. Não me dou bem com essa estação. Mas geralmente é no verão que as transformações ocorrem e nem sempre pra melhor.

Como no ano passado, vivi sucessivas coincidências que põem à prova toda conspiração que o universo exerce sobre nossas cabeças. Já não mais me surpreendo quando vejo os signos e significados serem desmistificados pela nossa própria incoerência. Em outras palavras, é sempre no verão que muito das coisas que acredito e defendo até a alma revelam-se mais falsas do que uma nota de quinze reais.

Então, porque se despedir do verão?
Bom, a mudança nem sempre é para melhor. Há decepções e até certo desinteresse meu quando descubro a não verdade por trás das coisas. Há também um desânimo por perceber que tudo aquilo que eu acreditava e defendia não era exatamente o que eu imaginava. E há preguiça por minha parte em tentar novamente entender o significado das coisas.

Então...
Então o que sai de bom disso tudo é que tenho criado um mecanismo de defesa quando gritam aos meus ouvidos tentando me convencer de mais uma falsa verdade. A cautela tem me acompanhado, comportando-se como uma muleta que mantém de pé minha própria tolerância às opiniões alheias. Pelo menos agora eu tento ouvir mais e falar menos. Há muito verão para poucas andorinhas.

3 comentários:

Patricia Corrêa disse...

Voltei!!! =P

˙·٠•● ѕεறிoτιvo ◦ disse...

Lóginus!!! Quanto tempo! Finalmente voltou a ativa. Estava com muita saudade de vc, do seus posts e dos seus comentários. Aliás, adorei o pq da criação do seu blog. Um misto de coisas e acontecimentops e acabaram por formar este mundo tão contestador e pensante que é o insaminus.

Ah o verão... tb não sou muito chegada a ele. Prefiro o outono e o inverno, mas se é pra passar, que seja da melhor maneira possível.

Engraçado que ultimamente estou ouvindo mais do que falando tb... sei lá... será que estamos virando verdadeiros adultos/?? nãããããããoooooooooooooo
Espero que não

Um beijo e vê se não some denovo hein...

Ray

Encontros de Almas disse...

Venta leva o meu cheiro...
Inebria,
Envolve,
Encanta...
E depois,
Como quem não quer nada,
Vem me contar do desengonço,
Do embaraço
Que causou minha saudade.