28.9.08

Acontecimento da vida... e da morte

Não sei bem como acontecem as coisas, mas que acontecem de alguma maneira, isso acontece. Imagine você no meio do encontro da água doce de um rio com o mar. Qual sabor teria a água? Que tipo de vida há no local? Seres ambíguos à água doce e salgada?

O acontecimento da morte também me traz questionamento igual. Alguém pode morrer mais ou menos? Em que momento a gente pode afirmar com certeza "pronto, agora morreu"?. Se morreu, porque choques elétricos ressuscitam pessoas algumas vezes?

Já que falei de morte, por que não de vida? Quando nascemos não necessariamente passamos a estar vivo a partir deste momento. Pelo menos uns sete meses estamos vivos dentro da barriga de uma mulher. Mas, então. Em que momento podemos dizer "tá vivo"? Na hora da fecundação? Na hora que o bebê começa a se movimentar? Já parou pra pensar que as pessoas são mais velhas sete a nove meses? Porque já estávamos vivo... mas a partir de quando? "Where soul meets body"?

Bom, como eu não sou biólogo ou geógrafo, nem coveiro, nem obstetra, deixo minhas dúvidas aqui.

24.9.08

goodbye cold weather

Chegou a primavera...
E com ela o cheiro das flores e o vento nos campos.
Chegou a estação das mãos dadas,
Do lual aos sábados, do cinema aos domingos
Caem as últimas gotas do inverno, que inferno, e seus graus de gelo
Vem as primeiras notas da estação, que até então houve silêncio o tempo inteiro

Cores predominantes, listras, xadrez, bolinhas e, por que não, o preto?
Sabores da primavera, que são elas, das belas e feras das panelas
Verão que o verão é mais que distração
Saudades sentirão e não irão sequer imaginar o doce da solidão

Restam apenas as pétalas sem ter medo do que vier
Restarão apenas as últimas pétalas... bem me quer... mal me quer...

17.9.08

Vazão...

Ei... eu tenho uma boa letra pra você...
daquele cantor... daquela música que começa assim... "nã naaannannãannn"
que tocaram naquele show que não fomos...
que entrou pra história...
que escrevemos no caderno juntos...
que peguei você chorando escondida pelos cantos da casa ao ouvi-la no rádio...
aquela... lembra não?
que acreditamos ser a nossa música...
não tínhamos uma música? como não??
era aquela... daquela banda...
tinha uma parte que entrava o solo da guitarra...
tinha no disco que eu dei pra você...
mas o disco foi quebrado...
baixei em mp3... mas foi deletado...
poxa...
era tão bonita...
era nossa...
não lembra?
tsc, caramba...
nem eu.